Capítulo: 96°

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𝑪𝑯𝑹𝑰𝑺𝑻𝑰𝑨𝑵𝑬

Nada de bom para fazer, já fui no shopping, já fui na boate. E mesmo assim nada disso me preenche.

Seria tão bom se meu filho me desse netos, nossa... Imagina eles correndo pela sala e dizendo " vovó faz aquele meu bolo favorito de chocolate".

Era da vez que essa casa voltava a ter vida, sinto saudades da minha filhota e da cascavel da minha sobrinha, a perla. Elas viviam que nem cão e gato, mas trazia entretenimento para essa casa.

Agora tudo se tornou tão vazio e tão triste, odeio admitir. Mas até sinto falta do meu marido, era um chatão. Mais fazia questão de mim

Ao contrário do meu filho, que nem passar o tempo comigo passa. Não sei oque eu fiz para merecer tanta ingratidão, será que sou tão má assim?

Pérola: Com licença patroa! - Diz entrando no seu quarto.

Christiane: Espero que seja algo relevante, porque se for besteira. É melhor ir embora. - Olhou com desdém.

Pérola: Bom, eu acredito que você vai gostar. - Sorriu.

Christiane: Se eu gostar será um milagre, porque pobre tem mal gosto. - Cruzou os braços.

Pérola: E quem disse que eu te trouxe um presente? Tá viajando é? HAHAHA.

Christiane: Olha, o jeito que fala comigo menina. - Segurou forte seu pescoço e a colocou sobre a parede.

Pérola: Eu não tô... Não consigo respirar, por favor me coloque no chão. - Disse enquanto se contorcia.

Christiane: Isso é pra você aprender a nunca mais vim com liberdade pro meu lado, ouviu? - A derruba no chão.

Pérola: Ai minha cabeça, minha cabeça.

Christiane: Sua sorte é que eu preciso de você, porque se esse não fosse o motivo. Eu tinha acabado com você agora mesmo! - Deu de ombros.

Pérola: Eu vou dizer ao senhor Uckermann, se voltar a fazer isso comigo. - Diz se levantando.

Christiane: Nem te apertei tão forte assim pra está andando bêbada. - Balançou a cabeça em negação.

Pérola: A senhora é uma víbora!

Christiane: Que bom que sabe. - Sorriu.

Pérola: Olha, eu só vou te dizer oque veio na encomenda. Porque sei o quão importante é pra uma mãe

Christiane: Encomenda? Do que está falando? - A encarou confusa.

Pérola: Estou falando da encomenda da Analu, pensei que soubesse.

Christiane: Não, eu não sabia.

Christiane: Que eu me lembre bem não há nada que a Analu comprou, e veio chegar só agora...

Pérola: Seu ex genro, o Poncho. Lhe mandou entregar as coisas dela

Christiane: O poncho? Não, ele não seria capaz de fazer isso.

Christiane: Isso tem cara e sobrenome, se chama Anahí. - Bufou irritada.

Pérola: Ficar estressada não vai adiantar nada, porque não pega e ver as coisas que mandou? Talvez tenha vindo com algum bilhete.

Christiane: Você não é tão imprestável assim, é uma boa idéia.

Pérola: Devo agradecer madame? Pelo seu baixíssimo elogio?

Christiane: Traga as coisas para o meu quarto, eu não tô afim de descer.

Pérola: Mas senhora... As coisas ficam bem ali, não é tão longe.

𝙊 𝙁𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝘼𝙣𝙖𝙡𝙪 [ 𝙋𝙤𝙣𝙣𝙮 ] [ 𝙁𝙞𝙣𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙖]Onde histórias criam vida. Descubra agora