🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 22:

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𝐌𝐞𝐮 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫

Mariah Lopez

Me jogo nos braços do rapaz sem esperar segunda oportunidade. Seu cheiro me agarra junto com seu abraço, só faz horas que a gente não se vê, mas parece ter sido uma eternidade.

— E ele realmente veio...— Sussurro em seu ouvido, me afastando lentamente. Nina que está sempre sendo a garota extrovertida e sem noção, está agora quietinha apenas observando Camavinga sem disfarçar.

Sinto vontade de cutucar ela e dizer: Mana, disfarça...

— Então cheguei na hora certa?— Oliver surge atrás dos dois, ficando ao lado de Camavinga. Nina agora olha de um para o outro com o boca aberta, sem saber o que fazer.— Camavinga?— Vejo a surpresa domar o olhar do gringo, eu me apresso para isso não virar um Circo.

— Ele mesmo, carne e osso. Edu, você veio! Obrigada por vir...— Me aproximo do jogador, o abraçando rapidamente.

— O prazer é todo meu, Mah...— Seus olhos se voltam a mim. Preciso fazer esforço para não encarar o rapaz tão de cima. Camavinga é muito alto.

— Obrigada por vir, Oli.— Abraço o gringo, que corresponde eufórico.— Veio sozinho?— Mais uma vez, ele me lança um olhar vago.

— É, sim. E aí, quando começa a se apresentar?— Volto para perto de Vini, passando meu braço envolta de sua cintura. Sinto ele segurar no bolso da minha calça.

— Às 22... Dá tempo de pegarmos uma mesa, pedirmos álcool e por o papo em dia.— Qual é Nina, destrava! É muito difícil dar a de tagarela em um momento como esses.

Encarando Nina, ela ainda está paralisada trocando o olhar rapidamente entre Edu e Oli. Pigarreio, trazendo a loira de volta a Terra.

— E aí.— E aí? É isso que ela tem a dizer a eles? Tento sorrir, arrastando Vini para dentro pela mão. Caminho na frente enquanto eles vem atrás de mim. Não consigo ver se Nina ficou na frente ou atrás dos rapazes, mas torço para ela não ficar travadona na calçada.

— O quê deu nela?— Então Vini notou também... Me aproximo dele para dizer em seu ouvido, já que Rosalia toca muito alto ao som da casa.

— Ela está confusa, dê um desconto...— O arrasto enquanto mexo minha cintura no jeans até a mesa. Vini se senta, vou sentar ao seu lado, mas ele não deixa, agarrando meu quadril.— O quê?— Me sinto confusa. Ele bate em seu colo, reviro meus olhos, me sentando em suas coxas.

— Tem cadeira de sobra, Mariah.— Então ela está ligada novamente. Encaro Nina com uma certa vontade de dizer: Como se você não quisesse estar sentada no francês, mas poupo ela do constrangimento.

— E são todas estofadas...— Oliver continua. Faço uma careta para eles, enquanto brinco com a mão do moreno.

— E a minha é estofado duplo, beijos.— Uma sexta alma aparece na mesa, me espanto ao encarar a pessoa. É Pablo, com aquele sorriso falso dele.

— Nina Sanchez? Ainda com Mariah?— Eu não sei o quê me surpreende mais, ele insinuar que eu não sou alguém de se manter na vida da pessoa ou por ele lembrar do sobrenome de Nina.

— É um contrato que não pode ser quebrado, quanto tempo Pablo...— Sua voz é distante, vazia. Pablo não é velho, na casa dos quarenta, um homem ganancioso, um homem comum.

Meu jogador - Vini JrOnde histórias criam vida. Descubra agora