🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 13:

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𝐌𝐞𝐮 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫

Mariah Lopez:

Me sento na poltrona em frente a Nina. Não pegamos o avião para voltar para Madrid, e sim o jato particular alugado por malvadeza.

— Sua cara está péssima.— A provoco. Nina não desvia o olhar da tela do celular ao me responder:

— Estou morrendo de dor de cabeça, Guapa. E minha costa arde quando encosto no banco.— Cruzo minha perna em cima da outra, ainda fitando Nina.

— É de se esperar. Você simplesmente se droga do nada e ainda arrasta Oliver nisso. Foi muito imaturo, Nina.— Não quero dar uma de mãe, mas dá para perceber que não foi uma idéia pensada pela garota.

Sei que ela pensa o mesmo, já que nem coragem para me encarar ela tem.

— Aonde dormiu?— Ela então pergunta após alguns segundos de silêncio. Estamos esperando apenas Oliver e Vini entrar no jato para pegarmos vôo diretamente para Madrid. Ah, meu lar.

— No quarto de Oliver.— Olho em nossa volta os bancos de couro branco, a mesa quadrada no meio de nós duas, o ar condicionado em cima dos nossos assentos ligado. Presto atenção nos detalhes.

— Sozinha?

— Não, Nina. Com Vini.— Pela primeira vez Nina ergue o olhar em minha direção. Seus lábios começam a se curvar em um sorriso pervertido.

— Só dormir, é?— O flashback da noite passada volta em minha mente como uma letra de música após pesquisar pela melodia.

As mãos dele descobrindo meu corpo como se fosse um mapa, seus lábios me devorando como se eu fosse a sobremesa mais saborosa do menu, os suspiros desejantes como se ele tivesse ganhado a copa do mundo. Ali foi algo mais que um prazer carnal.

— Não.— Não minto. Somos adultas.— A gente fez mais que dormir, caso seja isso que você queira escutar.— Os olhos de Nina se acendem como se ela tivesse visto uma torre de sorvete.

— Ah, Mariah... Não faz isso com meu pequeno coração.— A garota aperta a mão em volta do coração em um gesto escandaloso.— Aqui entre nós...— Ela se aproxima, faço o mesmo.— É grande?— Arregalo meus olhos com o gesto de mão que ela usa.

— Pelo Cristo, Nina. Eu não vou te dizer o tamanho.— Sua cara de desaponto é imensa. Sorrio, ajeitando a mão dela no tamanho certo. Nina berra. Olho minha volta para ver se Vini e Oliver estão vindo. Seria a coisa mais constrangedora do mundo se eles visse o quê estamos fazendo.

— Eu também quero um malvadeza. Não o seu, obviamente, mas também quero um.— A espanhola faz um biquinho manhoso em minha direção.

— Pra quem estava com dor de cabeça, passou na hora.— Nina dá de ombros, se apoiando com os cotovelos na mesa.

— Oliver me contou.— A frase vem do nada. Nina se encosta no banco, mas se inclina para frente imediatamente. A tatuagem.— Que ele conheceu alguém.

— Conheceu?— Finjo desentendimento, Nina me encara um pouco para baixo.

— Eu sei que você sabe, Mariah. Eu fiquei brava por você ter escondido isso de mim, mas percebi que você não é apenas amiga minha, como também é dele.— Sinto um alívio em meu peito. Eu não estava preparada para ir o vôo todo para baixo em relação a Nina.

— Quando ele te contou?— Vejo a mesma apoiar seu rosto nas mãos.

— Não contou de cara. Vi na tela de seu celular uma mensagem de uma tal de Ariel. Dizia que estava com saudades e que mal via a hora dele voltar logo para Madrid. Eu dei o celular na mão dele e disse que era a Ariel, e então ele contou.— Eu não entendo o motivo que Nina está tão para baixo com essa notícia, ela sempre vivia tentando arrumar suas colegas de trabalho para Oliver.

Meu jogador - Vini JrOnde histórias criam vida. Descubra agora