Meu jogador - Vini Jr

🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 28:

𝐌𝐞𝐮 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫

Vinícius Jr:

Me pergunto qual besta Mariah está criando dentro dela, porque seu prato alimentaria o time do Real Madrid inteiro.

Sorrio encantado com a cena.

— Olha, eles tem um roteiro para quem quiser seguir... Como uma trilha em grupo e essas coisas, porém criei o meu próprio roteiro.— Ela diz rápido, como se estivesse ganhando tempo para pensar no que vai comer a seguir.

— E qual seria?— Mariah ergue seus olhos em minha direção. Olhos provocadores.

— É uma surpresa...— É impossível não me sentir como uma criança, primeiro aquele traje incrível, o qual eu já mandei foto esfregando na cara dos rapazes; e agora mais.

— Vamos começar com o quê?— Percebo que ela está ainda na metade de seu prato, então não tento apressar. Se Mariah levar o dia todo nessa refeição, ainda estarei satisfeito com o mesmo.

— Quero ir para a floresta... Não com eles, tem uma trilha que você pega usando o carro e chega em uma cachoeira escondida que quero ir.— Penso se a garota já veio aqui antes, e imaginar que já foi com outra pessoa me causa algo estranho no peito.

— Já esteve aqui?— Ela para de comer.

— Não. Oliver está sendo meu guia, ele veio.— Ela lambe a colher melada de requeijão antes de continuar a falar.— Por quê?

— Nada.— Digo muito rápido, deixando claro que tem algo. Burro. Vejo Mariah cerrar os olhos, usando seu super-poder de me ler facilmente.

— Não achou que eu seria capaz de trazer você no mesmo lugar que meu ex, né?— Não respondo. Eu não achei, só pensei muito.— Não tenho ex.

— Como assim?

— O último cara que eu fiquei eu tinha dezessete anos... Se sinta muito exclusivo.— Eu não sei o quê dizer, Mariah é o tipo de garota que não precisa se esforçar pra ter caras em volta dela. Eu vejo assim.

— Por quê?— Seu corpo se trava em minha direção, mantendo o sorriso convencido.

— Porque eu estava esperando você.— Soa natural, como se não envolvesse nem um pingo de sarcasmo nisso.— E porque quando eu amo, eu vejo futuro com a pessoa... E isso eu não conseguia ver com ninguém.— Aquele aperto no peito desce para o estômago, como se várias borboletas estivesse em guerra ali dentro.

Não digo mais nada, apenas observo a mulher em minha frente.

— Continuando, devemos ir agora se quisermos chegar lá a tempo de poder dar um mergulho na cachoeira.— Ela se levanta, comendo o resto de torrada com requeijão que tinha em seu prato. Não demoro para seguir a garota.

Ao passar pela porta do Hall do local, me apresso em acompanhar ela. A mesma parece inerte com o pequeno lago ali. Não no lago, nos filhotes de patos que estão nadando logo atrás da mãe.

— Ah, que maravilha.— Ela tira o celular do bolso, tirando fotos da família de patos. Me aproximo, passando o braço em seu ombro. Logo após minha Kopites tirar a foto do lago, ela vira a câmera, tirando uma nossa.