🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 12:

8.6K 592 287
                                    

𝐌𝐞𝐮 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫

Mariah Lopez:

Ao sairmos de um restaurante no Queen's, encaro a hora.

Tá escurecendo.

— E se formos embora apenas no domingo e não no sábado?— Nina é a primeira que cria coragem de falar. Estamos todos de barriga cheia.

— Eu queria, mas domingo temos o churrasco brasileiro do Real.— Escuto malvadeza ao meu lado. Então o churrasco desse mês será nesse domingo?

— Eu estou cheia pra caramba.— Confesso, acariciando meu estômago. Vini se aproxima de mim.— A massa daqui é muito pesada.

Entramos em uma avenida do Queen's.

— Olha, olha, olha.— Me assusto com o tom de Nina. Encaro o local que ela está apontando e noto ser um estúdio de tatuagem.— Você sempre fugiu de fazer, mas aqui estamos. Vamos fazer uma, Mariah.— Não fugia atoa, eu tenho pavor. Não de agulhas, e sim de me arrepender.

— Eu topo.— O moreno entra no jogo da minha amiga. Claro que ele toparia, ele é todo tatuado.

— E você Oli?— Troco um olhar subestimado com meu amigo. Sei que Oliver pensa como eu.

— Eu não sei... Mas podemos entrar para ver se tem algo que me agrade.— Ele tá falando sério? Nina não me dá brecha para negar, ela já entra correndo para dentro do estúdio. Vini me segura pela cintura.

— Vamos fazer algo.— A emoção em seus olhos me pega desprevenida. É uma tatuagem, você não faz do nada, precisa ter significado.

— E se você estiver tensa...— Nina volta até nós dois com algo em mãos. Arregalo meus olhos ao ver o quê é.

— Onde arrumou isso?— Me refiro ao pequeno baseado que ela tem bolado em sua mão.

— É Nova York, Guapa. Cada esquina tem alguém vendendo algo.— Me pergunto quando ela comprou que eu não vi. Não entendo esse comportamento de Nina.

Ela acende com um esqueiro rosa que estava em sua bolsa. Então direciona o baseado em nossa direção.

— Estou bem, Nina.— Sou ríspida sem querer. Sua mão vai na direção de Vinícius.

— Tô de boa, loira. Valeu.— Ela dá de ombros antes de tragar. Oliver aparece do seu lado, Nina passa o negócio para ele. Pra minha surpresa ele também pega e traga.

— Já deu.— Puxo Vini para dentro do estúdio. Ao entrarmos é tudo muito organizado e bonito. Vou até a recepção.— O quê você tem em mente? — Pergunto para malvadeza. Ele se escora na bancada, me encarando de lado.

— Tenho algo ideal em mente, mas você vai ter que confiar.— Tem é? Dou um olhar provocativo para malvadeza. Meus dois amigos se juntam a nós dois, ambos com aquele cheiro nada agradável.

— Eu quero algo grande, mas não tão grande. Talvez um animal. Uma fênix.— Nina está toda ansiosa, ligada no 220. Suas pupilas estão dilatadas pra caramba.

— Temos algumas opções de Fênix aqui.— A recepcionista que tem tatuagens pelo corpo todo entrega um book de tatuagens para Nina, abrindo em uma página.

— O quê vocês dois vão fazer?— Oli se refere a eu e malvadeza. Dou de ombros. Eu realmente não sei e nem sei se quero fazer algo.

— Surpresa. Confia em mim?— Não, não confio. Vini é brasileiro, vai ver ele manda fazer uma tatuagem no estilo Br em minha pele. Aceno o contrário do quê pensei.

Meu jogador - Vini JrOnde histórias criam vida. Descubra agora