🅲🅷🅰🅿🆃🅴🆁 29:

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𝐌𝐞𝐮 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫

Vini Jr:

Seguro o panfleto da plantação de Uva do local, enquanto Mariah conversa com o homem explicando sobre a extração.

Uma conversa muito agradável para o caso de você estiver no leito da morte.

Tiro uma uva verde escondido dos olhares, jogando na minha boca. Sinto aquele azedo antes de adocicar, deixando uma careta exposta em meu rosto.

Mariah se vira para mim, embaixo de um grande chapéu de sol branco. Ela sorri besta, voltando para sua conversa. Me aproximo da mesma, na esperança que isso corte o assunto.

— Então a produção manda para as fábricas de Madrid?— Sinto um sono despertar, e ainda é apenas nove da manhã.

— Corretamente... Temos engradados na adega do local, vocês deveriam visitar.— Não é atoa que Mariah me chama de criança, esse papo me dá vontade de correr e saltar no lago com os patos.

— Nós adoraríamos conhecer! Sabe se as garrafas são...— Ela é cortada pelo toque de seu aparelho em meu bolso. Eu não faço idéia de quem seja, mas agradeço mentalmente a pessoa por dar um fim nesse conversa.

— Deveria atender, pode ser seu agente... Ou Nina.— Coloco pilha em sua cabeça. Kopites pega o celular em minhas mãos, antes de encarar o visor. Ela atende. Amém. Me viro para o homem.— Aquele casal estava querendo saber o caminho para a adega, parece que estão perdidinhos.— Minto apontando para o casal aleatório a poucos metros da gente. Eu falei no diminuitivo?

— Eu já volto.— Não precisa não. Penso, sorrindo para o homem. Assim que ele saí de perto da gente, encaro Mariah que está franzindo o cenho agressivamente.

Agora que está só nós dois, tento me escorar na garota para saber o quê está rolando do outro lado da linha.

— Mas é o certo a se fazer de qualquer forma, não importa que você esteja em Nova York!— Sua voz é áspera, mas mesmo assim preocupada. É realmente Nina, me questiono o quê está acontecendo.— Você tem alguém aí? Para te acompanhar até seu apartamento?— A preocupação de Mariah começa a me preocupar também.

— O quê está pegando?— Pergunto baixo, mas ela não me responde, apenas ergue a mão na minha direção como se estivesse pedindo para eu esperar.

— Tudo bem, assim que chegar em seu apartamento me ligue... Eu sei, mas quero mesmo assim me certificar que está...— Ela congela.— Ela desligou na minha cara?— Fúria corrói minha pequena Kopites. Seguro o riso, porque não sei exatamente o quê se trata.

— Mariah, início, por favor.— A garota encara a tela do aparelho, como se isso fosse mandar ela para Nova York em um piscar de olhos.

— Sou o contato de emergência de Nina, ela desmaiou no serviço e foi parar no hospital...— Caramba. Seguro Mariah em meus braços, com medo dela não se aguentar nos pés.

— Ela está bem agora?

— Sim, recebeu alta agora... Que eu saiba Nina não tem ninguém em Nova York, Paixão... Eu me preocupo com a situação dela.— Eu não sou tão próximo da loira, então não consigo acompanhar seu caso.

Meu jogador - Vini JrOnde histórias criam vida. Descubra agora