Capitulo 12 - Licença

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O dia de Hector foi muito corrido, estar em Porto Alegre o fazia ter mais trabalho do que o de natureza, mas sabia que o esforço valeria a pena. Depois de passar horas em reuniões digitais e deixando claro suas concepções e ideias para o mês em sua escola ele decidiu pedir uma licença, depois de solicitar sua retirada e dar autonomia, mesmo que uma autonomia restrita aos 4 diretores, ele ligou para seus funcionários particulares, já que tinha o objetivo de ficar mais tempo em POA.

"Katia meu anjo, bom dia"

"Bom dia meu amigo, cadê você?"

"Eu pedi uma licença, preciso cuidar de mim. Vou aproveitar e fiscalizar meus outros patrimônios por aqui."

"Você fora dessa escola, meu Deus."

"Mas queria te avisar que não precisa ficar indo todos os dias, mas vou manter seu salário igual, porem preciso de um imenso favor."

"Pode dizer."

"Cuida do Otto e da casa aos finais de semana, vou deixar essa casa ai para ele passar os fins de semana com os amigos, mas eu devo aparecer ai para ter uma conversinha com ele."

"Tá bom, meu amigo"

E depois disso conversaram mais um pouco eles desligaram. Com Marcos e os outros funcionários eles foram realocados, sendo seu motorista ficando disponível para levar os convidados especiais e atender emergência durante o dia, mas ainda podendo atender a necessidade do diretor.

Depois de ver uma resumida despedida da sua antiga casa Hector começou a pensar numa reforma naquele pequeno apartamento. Trocar revestimentos, mudar decoração, tudo isso fazia parte do pensamento do homem que acabou se perdendo na hora, e quando viu já havia dado o tempo de começar a preparar as coisas para seu amado. Feito a janta e comunicado que iria busca-lo no trabalha Hector foi encontrar Lucas, que já o esperava na porta do shopping.

- Eu queria um sorvete. – Reclamou Hector

- Você ama sorvete, ein.

- Sim, meu sorvetinho.

- Bobo, eu não aguentava mais não ver o céu.

- Entendi, eu tenho um trabalho pra fazer esse final de semana.

- Eita, muito complicado?

- Nada de gigante.

Já em casa o homem viu o real cansaço do rapaz, Lucas estava destruído. Para ajudar ele encheu a banheira enquanto comiam e deixou o menino relaxar enquanto lidava com a louça, se arrependendo de não ter adquirido ainda uma lava louça para esse apartamento anotou nas responsabilidades do próximo dia.

- Bebe, você costuma chegar assim em casa?

- Início de mês é punk.

- Já pensou em procurar outra coisa?

- Não tenho tempo, e gosto de trabalhar lá, apesar de ganhar pouco.

- Você merecia mais.

- Mereço é aquele bolo de chocolate que você me ofereceu antes e eu deixei para comer agora.

Dado o prato com o bolo e também se servindo eles comeram a sobremesa e foram ver filme abraçados. Após virem um romance Hector levou Lucas para o quarto no colo, apesar dos risos e negações do menino o homem fez o serviço. O empresário depositou o namorado na cama e foi tomar banho, jogou uma agua rápida no corpo e pensou numa solução para o garoto trabalhar menos.

Ao chegar no quarto viu Lucas deitado de lado abraçando sua silhueta, parecia que aguardava o homem se encaixar, e como sua obrigação e obsessão eles ficaram de conchinha. Hector pensava que estar conectado com o garoto daquela forma era mais que físico, envolvia toda uma questão sentimental, emocional e quase espiritual. Dessa forma dormiram e só acordaram com o barulho do alarme do smartphone do diretor, que tocava todo dia às 8h para ele se encontrar com pessoas que solicitaram sua atenção.

- Bom dia, bebê.

- Bom dia meu bem. – O garoto ainda falava com voz embargada.

- Pode continuar dormindo. – Deu um beijo curto e foi se afastar.

- Benzão, fica mais um pouco comigo.

Atendendo prontamente pedido do garoto Hector deitou na mesma posição, mas estar em contato com a bunda de Lucas fez com que seu pau ficasse ereto e o rapaz percebeu isso e começou a provocar rebolando no volume formado por ele.

- Se você continuar fazendo isso, não vou poder me segurar atrás desse tecido – O ativo sussurrou no ouvido de Lucas.

- Não disse que era para você se segurar.

Beijando o pescoço de Lucas o homem foi se alinhando até arrancar a cueca que o menino usava, e depois de correr e pegar um pouco de lubrificante, encaixou o seu membro entre a bunda do rapaz e entrou devagar.

O gemido do namorado com a penetração de Hector preenchia o quarto, de conchinha eles ficaram se emaranhando até que ambos gozassem, Lucas melou sua mão e o lençol e o ativo jorrou dentro do rapaz.

- Nossa, não posso dormir aqui sempre.

- Por quê?

- Vou perder todas as pregas.

- Para de graça, depois você se acostuma.

- Acho difícil, mas dizem que coisas boas nos fazem viciar.

Sem graça Hector se calou e levantou, deixando o rapaz deitado. Aprontou todo café da manhã e depois de tudo feito chamou Lucas, que ainda se encontrava nu mexendo no telefone. A visão do menino deitado despido fez o homem admirar a cena;

- Meu benzinho, vem comer. Pode vir assim mesmo, se quiser.

Atendendo a orientação do anfitrião o hospede foi pelado para comer. Durante o café Hector começou a pensar em soluções para deixar o namorado mais feliz em relação do trabalho. E começou a questionar sobre a vontade do menino de ganhar mais e trabalhar menos.

- Você precisa de uma coisa melhor.

- Como assim?

- Acho que você é um ótimo funcionário, mas precisa de uma chance em algo que seja do seu tamanho.

- Não fica preocupado, eu acho que trabalho e ganho o necessário.

- Se não me engano um amigo meu estava ofertando vagas, vou ver. Se quiser me dar seu currículo.

- Não precisa.

- Para de ser tão orgulhoso, eu vou ver com meus contatos.

- Olha, se você me arrumar um serviço que possa ser feito de casa.

- Se arrumar vai me dar toda hora?

- Toda hora não sei, mas vou poder ficar deitado depois de te dar várias vezes.

- Fechado!

Depois disso eles foram se arrumar, Hector ficou de banho tomado pois depois de deixar o garoto no serviço iria colocar seu terno e iria fazer uma visita em um dos seus maiores de seus hotéis. Lucas estava resplandecente para ir trabalhar.

- Você vai para casa ou quer que eu te busque?

- Posso abusar um pouco de você?

- Depende, o que deseja?

- Eu quero dormir aqui, mas trouxe pouca roupa...

- Dorme pelado. – Interrompeu Hector.

- Não...mas eu queria ir em casa.

- Pode deixar meu benzinho, te levo lá.

Lucas agradeceu abraçando Hector, que estava sentado no sofá vendo jornal, e sentando no colo do empresário dando-lhe uns beijos. Enquanto estava sentado no seu colo os beijos trocados foram intensos e apaixonados.

- Vamos parar, não quero te atrasar.

Concordando Lucas olhou para o volume que eleformou no diretor, mas como não tinham muito tempo para resolverem foram para oshopping onde ele trabalhava. Eis que após de deixar o garoto no serviço oempresário voltou para casa e se vestiu.

Hector e Lucas (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora