Hector e Lucas (Romance Gay)

Capitulo 29 - Vermelho

Hector dirigia seu Evoque para sua casa depois de 5 dias na casa da avó de seu amado. O caminho foi feito com calma dessa vez, pois a pressa não era mais necessária. Enquanto dirigia a playlist tocava e depois de muitas músicas começou tocar Crazy Love versão 50 tons. Os dois cansavam cada letra da melodia ditada por Beyonce.

- Amor, posso te contar um segredo? – Indagou o cacheado ao fim do som.

- Claro. – Abaixou o volume do som.

- Eu sempre tive vontade de transar amarrado, ser dominado no sexo como nesse filme. Contudo seria engraçado, pois você é rico como o carinha lá e eu me sentiria a moça.

- Eu não gosto de dominar na vida, porque você tem que ter suas decisões, mas quem sabe não satisfaço seu fetiche?

Imediatamente a imagem do seu pequeno sendo dominado contagiou a mente e seu membro enrijeceu. Lucas viu a cena e logo queria dar uma ajuda ao homem, que negou fogo. Eles chegaram em casa antes do dia anoitecer e o empresário propôs.

- Amor, quero te levar a um lugar. Tome o banho mais caprichado que você puder, vou pegar um presente que estava preparando para te dar em outra ocasião.

Curioso o menino tomou um caprichoso banho e o namorado foi buscar a cueca grega da Versace. Imaginou o pequeno com aquele fio dental expondo suas nadegas lisas envolvendo o fio. Levou também o terno preto Armani que havia encomendado para o menino.

Voltou ao quarto e deixou as roupas a serem vestidas pelo pequeno em cima da cadeira que existia na sua parte do closet. O homem foi banhar no quarto de hospede, pois só queria ver o amado vestindo.

Quando terminou de se vestir, voltou aos seus aposentos e viu Lucas usando aquele terno o deixou mais apaixonado e com tesão. A calça preta ajustava exatamente as suas curvas e a cueca deixada por ele exaltava as duas bandas daquela região que seria preenchida logo.

- Eu estou usando até a cueca que você deixou. Achei que fosse desconfortável, mas não é. Além de ter ficado linda em mim.

- Eu imagino. Não vejo a hora de vê-la. – Hector era fitado pelo cacheado que o via trajando seu terno marsala, usava uma blusa preta e uma gravata de mesma cor.

Partiram na F-type para um destino que só o loiro sabia e não falava ao seu amado. Aquele desejo de ficar dias sem invadir seu interior fez com que o pedido da tarde fosse atendido mais rápido que tudo. Levou Lucas ao seu chalé perto de casa, que tinha se transformado numa sala de fazer sexo com todos os objetos.

Chegou e o pequeno não entendeu o motivo daqueles trajes. Hector pediu Katia um jantar já preparado e apenas levou os ornamentos. Montou a mesa a luz de vela e luar no alpendre da casinha, que para o rapaz era apenas um local novo. Foi dado flores ao menino que quase chorou.

O jantar à luz de velas e ao luar foi ameno e romântico, todavia o menino não compreendia o motivo daquela formalidade toda. Hector jogava uma palavra de sedução e não deixou seu amado lhe beijar em momento nenhum, isso fazia parte do plano.

Depois de passar quase uma hora conversando e comendo, Lucas enfim teve a audácia de questionar o motivo daquela cena e porque o namorado não o beijara.

- Bom, você hoje cedo me disse qual era seu fetiche. Tendo em vista que estou a alguns dias sem invadir você, quero que hoje seja uma noite de prazer muito maior que uma normal.

- Transar com você nunca é normal.

- Mas como o senhor Grey disse, hoje eu não quero transar com você, nem fazer amor. Eu quero te foder e foder com força.

Entendendo o que o namorado dizia ele se levantou junto a ele e pararam na sala. O empresário sentou-se no sofá e ordenou ao agora seu submisso que tirasse aquela roupa. Para tornar o momento mais sensual foi posta uma música que Lucas seguia para se despir.