Depois de passarem pelos prédios e andarem mais alguns poucos quilômetros Hector finalmente chegou na porta do seu lar, que a muito tempo não via. Ele continuava imponente ao final da avenida ladeada de arvores e postes com projeções futuristas. Sua colocação na parte mais alta da região e sua parte traseira direcionada para um penhasco com montanhas verdes ao fundo havia sido proposital. Lucas ficara sem palavras para descrever, nenhum chalé ou luxo de carro chegava aos pés do tamanho requinte daquela casa.
- Essa é minha casa, agora vamos. – Disse Hector parando o carro no front de sua porta e deixando-o no largo que fazia como um campo em frente de seu ninho.
- Você diminui muito a significância quando chama esse monumento de casa, está mais para shopping.
Riram eles entraram levando alguns itens que podiam nas mãos, quando entraram Lucas que admirava tudo como uma criança em um parque de diversões, mas também com medo do carrinho de terror. Parado na sala olhava para as montanhas projetadas como quadros nas janelas de dois andares da sala.
- Lucas não precisa ficar parado homem, vamos comer algo de fato.
- E as coisas do carro?
Ele apenas foi puxado para a cozinha e lá já estava uma moça que ia lavando a louça calmamente e viu que havia vários potes colocados no balcão e dois pratos colocado de forma para que eles comessem.
- Amor, essa é Katia. Katia esse é o Lucas. – Ela virou e fitava o rapaz com um olhar de ternura.
- Prazer, nossa Hector ele é mais bonito pessoalmente. – O pequeno corou imediatamente.
- Vocês falaram sobre mim?
- Katia não é uma empregada, ela é uma amiga bem remunerada. – A moça riu do comentário.
- Mas não fique com vergonha, todos aqui queríamos o bem do Hector, por isso quando ele apareceu com a ideia de te namorar todos ficamos felizes.
Depois de explicar a situação os rapazes sentaram e comeram a comida que foi preparada. De fato a moça era uma ótima cozinheira e fazia jus ao seu emprego. Além do mais, uma coisa que chamou atenção é que o loiro sentou na cozinha e pediu para que a amiga sentasse junto com eles para conversar.
- Otto está menos revoltado? – Perguntou o pai.
- Ele tem esperança de você desfazer o castigo, até ofereci ele ficar lá em casa no final de ano.
- Amiga, infelizmente decisão tomada. Ele não tem o motivo para sofrer, são apenas duas semanas na Narcisa.
- Tu pegou pesado dessa vez não, sabe que ele não gosta de ir para lá.
- Ele aprenderá a gostar e a se comportar. – A senhora sentiu um pouco chateada pela percepção de Lucas. Ela parecia querer que algo fosse revogado, mas o pequeno não sabia o que.
Depois de comerem o casal foi ao quarto e lá o namorado percebeu que as malas que estavam no carro e na sala já estavam guardadas nos aposentos. Quando viu os aposentos do seu amado o cacheado se assustou mais uma vez, a cama tinha quase o tamanho de seu antigo quarto. Só aquele quarto, sem os adicionais do closet e banheiro, deveria ser quase do tamanho da sua antiga casa ou do apartamento.
- Nossa, eu poderia morar minha vida num espaço desse quarto.
- Você nem viu o restante dele. – E assim o fez.
O closet era imenso e tinha uma lotação de roupas e ternos das maiores grifes. No centro havia um balcão que Hector apresentou seus relógios e alguns ornamentos e gravatas. A quantidade de sapato era enorme para justificar a quantidade de roupas.
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Hector e Lucas (Romance Gay)
RomanceHector é um bem-sucedido empresário que numa tarde enquanto passeava num shopping conhece Lucas, o garoto mais fofo e simpatico que já viu. Com medo de interesseiros o homem acaba fazendo um teste com o rapaz. Venha conhecer o começo do relacioament...