Lucas acabou deitando no peito de Hector enquanto viam um filme, o garoto fazia caricias tempos em tempos no homem, o que fazia as vezes sentir cócegas e sentir a paixão transmitida pelo dedo do rapaz.
- Gatinho, que tal você dormir aqui hoje?
- Está doido, não trouxe meu uniforme.
- Mas se esse for o problema, vamos lá buscar, de carro é rapidinho.
- Hector, tem certeza? Olha o trabalho que você terá só pra eu dormir com você.
- De qualquer forma teria de ir e voltar, a diferença é que você vai voltar junto.
- Não precisa, eu vou de ônibus.
- Está louco? Logico que não. Quero comer outro pedaço de bolo da sua avó.
- Acho que alguém vai ficar muito feliz quando ver que você gostou do bolo dela. – Disse Lucas rindo. – Bom de fato eu quero continuar com você, sua companhia é tão gostosa.
- Eu também acho isso. Então beleza, vou só pegar a carteira, banho tomo na volta, eu por acaso estou fedorento? – Hector pergunta enquanto cheira as axilas.
- Se isso for fedorento, eu devo estar um lixão de puro chorume.
Levantaram e saíram suaves até o carro, Lucas mandava mensagens frenéticas para a mãe, possivelmente pedindo para deixar tudo pronto para não terem de esperar muito.
- Hector, se não for abusar da sua boa vontade, podemos passar em uma farmácia?
- Tem alguma de preferência?
- Qualquer uma, é só um remédio de dor para minha avó.
- Mas ela está passando mal?
- Só sentindo umas dores.
- Vou passar num mercado que tem uma farmácia perto, pode ser? Pergunta se precisa de mais alguma coisa.
- Eu não, ela vai pedir o centro todo.
- Pode dizer que sou eu quem estou perguntando.
- Sim senhor. – Fala Lucas num tom quase infantil para irritar.
- Se você me chamar de senhor, infelizmente vou ter que te amordaçar ou enfiar algo na sua boca.
- Eita, ficou tenso...- Dizia entre risos.
Passaram no mercado e Hector sem anuência de Lucas comprou também algumas guloseimas para sua família, pois queria agradar, já que Claudia e Maria seriam suas "sogras" se dependesse dele. Além do mais a ida ao mercado foi engraçada, enquanto o empresário prezava pelo bom gosto de se alimentar bem, Lucas olhava os preços.
- Lucas, você pode por favor escolher algo para comermos na volta?
- Mas não quero que você gaste seu dinheiro.
- Ai jesus, pode deixar que meu dinheiro está guardado, eu estou usando o cartão corporativo, eu recebo um bom valor para gastar em comida e medicamentos. – Mentiu Hector para o menino parar de se preocupar com quanto era cada coisa.
- Então você recebe tipo um ticket?
- Exatamente, como eu quase nunca uso por não achar necessário, vou usar aqui.
O rapaz se convenceu a comprar as maiorias das coisas, mas sempre se preocupando com os valores. Depois do mercado foram até a farmácia onde Lucas pediu um remédio e ao receber o valor iria desistir, mas Hector falou.
- Você vai levar esse remédio, ela está com dor. – Brigou com Lucas e virou para o balcão. – Vocês teriam medicamentos para reduzir a dor de pacientes com suspeita e angina? - O farmacêutico voltou as suas prateleiras e quando ia falar o valor fora interrompido – Não quero saber preços, me dê o melhor que você tiver e está ótimo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Hector e Lucas (Romance Gay)
RomansaHector é um bem-sucedido empresário que numa tarde enquanto passeava num shopping conhece Lucas, o garoto mais fofo e simpatico que já viu. Com medo de interesseiros o homem acaba fazendo um teste com o rapaz. Venha conhecer o começo do relacioament...