Hector e Lucas (Romance Gay)

Capitulo 3 - Lanche

Diferente do modo que era antes de conhecer Simon, Hector se manteve sem se relacionar muito, preferiu focar nos seus ambiciosos planos de ajudar outras pessoas, também organizou sua empresa e a fez crescer ainda mais, Nesse período se passaram 2 ano, onde ele as vezes mantinha relações sexuais com amigos que aceitavam fazer e assim seguiu a vida.

Já tinha se acostumado com a solitude, como Pamela gostava de dizer, pois Hector tinha a opção de várias pessoas, mas preferia sua própria companhia. Nesses momentos ele foi a Porto Alegre fazer novos acordos e decidiu ficar mais um tempo no apartamento que foi seu antes de ter suas casas gigantes.

Após se encontrar com possíveis fornecedores novos e melhores, e também de encontrar uma atração para o próximo ano para um evento da escola, ele saiu para andar. Quando viu um shopping decidiu entrar, desde quando virou "rico" tinha perdido o habito de ir aquele shopping, já que para algumas pessoas ele era o point da baixa renda.

Lá dentro olhava inúmeras lojas, ainda indeciso do que comprar ele viu uma pequena loja onde o estilo era próximo ao que ele estava usando. Apesar do dinheiro, Hector era um jovem rapaz, e gostava sempre de estar na moda. Nesse momento ele trajava uma roupa simples porque preservava muito o conforto.

Ao entrar na loja viu que apesar de muito bem organizada, havia apenas um atendente do salão e uma moça no caixa. O menino que atendeu Hector tinha um sorriso estampado, seus cachos que cobriam apenas o topo de sua cabeça chamaram atenção do homem.

- Bom dia, seja bem-vindo. Precisa de ajuda? – Dizia o menino que teria a idade de um aluno de sua escola nos últimos anos de ensino, e seu tamanho também remetia ao clima escolar, já que tinha uma altura que fazia com que o homem tivesse de olhar para baixo.

- Sim, queria comprar umas roupas legais.

- Eu tenho vários modelos, existe algum estilo que o senhor goste mais? – A voz do garoto era suave e doce, talvez um pouco afeminada. Ele fazia pequenos gestos com as mãos para mostrar a loja.

- Por favor, não me chame de senhor, me faz me sentir velho. E quero uma ajuda, muito tempo não compro roupa, geralmente vinha acompanhado, sei escolher para outras pessoas, mas eu mesmo não sei escolher para mim.

O menino levou ele até as roupas e foi mostrando as roupas que ele imaginava fazer o estilo do homem. Hector aceitou a maioria, pois de fato eram lindas roupas. Ele foi colocando as roupas em uma bolsa para experimentar no provador.

- Menino, eu não sei seu nome.

- Lucas, e o do senh...- Hector olhou feio e ele corrigiu. – e o seu.

- Hector. Eu vou experimentar, você poderia me dar sua opinião quando eu provar?

- Nosso código diz que não podemos interferir na compra do cliente.

- Eu estou solicitando isso. Se quiser eu assino algum termo que me responsabilizo por isso.

- Não precisa – Lucas deu outro sorriso e Hector via sua expressão no espelho atrás do rapaz de derretido. – Mas fala com minha chefe no caixa.

O homem foi até a supervisora do menino e começou a falar num tom suave e educado.

- A senhora é supervisora, correto? - A moça concordou com a cabeça. – Eu pedi ao seu funcionário para me ajudar na escolha, é total responsabilidade minha.

- Tudo bem, ele de fato tem ótimo gosto para escolher as roupas.

Hector foi até o provador e sempre pedindo a opinião de Lucas acabou levando quase todas as peças, não levando apenas as que não havia gostado e nem dado nele. Pagou as comprar e foi até o menino que voltou a sua posição.