chupa medina

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Mariana Azevedo.

O meu dia estava bonito.

O céu de um azul brilhante, com a presença de poucas nuvens que não atrapalhavam a luminescência do sol, o que também provocava um calor imenso típico do Rio de Janeiro, digno do mês que levava o nome da cidade.

Pâmela era uma das minhas amizades antigas, eu a conheci quando ainda estávamos na escola. na nossa adolescência como ficamos inseparáveis? eu não faço mínima ideia e independente de estarmos afastadas ainda temos uma conexão muito forte uma com a outra, tanto que somos irmãs de alma.

Minha tia não parou de rodar a festa inteira assim que pisou nesta casa.
o meu tio se meteu no meio do grupo de pagode que eu contratei pra tocar, cantar e divertir os meus convidados.

Levantei da cadeira que eu estava sentada quando um convidado mais que especial atravessou a porta. — MENTIRA? — botei a mão na boca.

Não era o Shawn Mendes.
Não era o Justin Bieber
Não era a Camila Cabello
Não era a Lauren Jauregui
Não era o Harry Styles
era o...

DEFANTE. — falei totalmente incrédula que o encontro finalmente iria acontecer. — mentira que estamos nos encontrando a primeira vez no meu aniversário.

caraca, a sua reação foi muito foda. — ele me abraçou após cumprimentar as pessoas que estavam perto. — eu me me achei com uma fama foda.

você é foda, defante. — eu ainda não acredito que estamos nos encontrando. — tudo bem com você?

eu estou muito bem e você? o neném saudável? — enquanto ele perguntava, eu cumprimentei uma equipe que chegou junto com ele. — a gente pode fazer uma bagunça na tua festa? um repórter doidão especial?

o neném tem quatro meses, saudável demais e se desenvolvendo direito. — ele está a bem saudável mesmo. — pode aloprar todo mundo mas não se esqueça de se divertir, fica s vontade.

conversei com o defante sobre os comentários dele no BBB e o mesmo correu pra cumprimentar malu que estava muito bem acompanhada.

intervenção da doutora. — a minha cunhada exclamou abraçando defante

o clima estava maravilhoso.

a noite chegou e as luzes piscavam com ritmo, a musica ecoava.

tocava alguma musica sertaneja altíssima corri com meus olhos no local da festa e todo mundo parecia estar se divertindo na minha festa.

observei o meu noivo se aproximando dançando pra fazer graça. — oi, solteira? — tirei meu copo de refrigerante da boca e o mesmo continuou dançando próximo de mim. — vai me negar a oportunidade de dançar um modão desses com você?

uma musica não me parece tão mal. — entrei na zoeira do mesmo.

Engatamos em uma dança enquanto o mesmo pousava a mão na minha cintura e a outra segurou minha mão.
ele sabia dançar muito bem e eu não era tão ruim assim, melhorei muito.

ele me girou e rimos muito durante a música mas ela infelizmente acabou.

não foi tão ruim assim. — eu pisquei.

fogo e gasolina - lucas paqueta Onde histórias criam vida. Descubra agora