XVIII. O traidor módico

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E ENTRAMOS OFICIALMENTE NA SEGUNDA FASE!
Espero muito, de coração, que vocês gostem :(. Esse capítulo foi escrito com muito carinho e emoção ― somos 500k trevinhos; eu só tenho que agradecer por cada um de vocês, por cada voto e comentário. Vocês são fodas, de verdade. Mal posso esperar para que NS seja publicada em livro físico, vou assinar cada livrinho. 🥺
Aproveitem os 10k de palavras que escrevi e me atento a dizer que os próximos capítulos serão maiores.

Boa leitura! Não se esqueçam dos votinhos e comentários, estarei lendo todoooos. 💗

#ÉPascal

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#ÉPascal

Em tese, familiares são animais místicos que prezam pelo bem da família servida, mas isso não é o que acontece com Pascal. O camaleão vesgo, um tanto preguiçoso e observador, se recusa a ir ao inferno. Já fiz diversas perguntas, questionei o motivo da decisão, mas o bicho verde apenas se encarregou de negar. Pedi para que ele explicasse, na forma humana, mas Pascal recusou antes de eu terminar a frase. Meus amigos estão chegando e não consegui convencê-lo a ir. Cheguei a jogar algumas manipulações, no entanto, esqueci que ele é um dos melhores familiares. Os antepassados de Pascal eram os mais poderosos do clã reptiliano, e isso congrui com o fato do meu bicho verde gabar-se tanto de si próprio.

Se eu não precisasse dele, nem o levaria, sei que não teria confiança sem ele lá. No fim das contas, meu familiar não se dá bem com certas pessoas. E, a julgar pelas atitudes de certas pessoas, o Cigarrento também não se dá bem com o réptil.

Eu só posso ir se o Pascal for. Terei que apelar para a chantagem emocional, embora ele aparenta não ter um emocional abalado.

Minha chave crucial é o meu pai. Acredito que ele entenderá, porém a parte irracional do bicho vai atrapalhar algo. O dever dos familiares é trazer proteção e alegria à família.

Embarcado nisso, giro a maçaneta da porta do meu quarto, buscando o bicho verde por todo canto. Como de costume, o encontro tirando um cochilo em cima do meu grimório, de barriga para cima, fora do terrário dele. O camaleão não se mexe quando o pego em mãos, mas ele não mede tempo para cravar a boca no meu dedo indicador. A mordida dele não chega a doer, porém causa um incômodo terrível, similarmente a uma transferência de energia negativa para o meu corpo. .

― Pascal, por favor ― peço, moldando um bico nos lábios. ― Por favoooooooooor. Eu prometo que não vamos cozinhar você e te dar para as fadas infernais.

O meu familiar nega com a cabeça, cruzando os braços e sentando na minha mão. Ele profere "Anskwjebak jebak", totalmente irritado com a minha chantagem.

― O Jungkook não disse por mal. É só o jeito dele demonstrar carinho.

Se o bicho tivesse sobrancelhas na forma de animal, elas estariam arqueadas e haveria uma expressão de indignação nele ― o que também há.

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