OIOIOIOIOIOI, SURPRESA! 🧚
Tinha gente fazendo até cerimônia de enterro na minha dm perguntando se NS voltaria, e pasmem, ela voltou firme e forte. Obrigado pela preocupação de vocês, mas NS só vai parar quando acabar de vez e faltam APENASSS 6 capítulos para isso acontecer :).
Por hora, aproveitem o tempinho que temos com a nossa bebê. Deixem muitos comentários e não se esqueçam dos votinhos, isso me ajuda demais. Saber que vocês gostam da minha escrita anima muito o meu coração, além de me dar mais ânimo para escrever.
Tenham uma ótima leitura! 💓
#ÉPascal
Meus pés trilham um caminho incerto; que eu sequer tenho conhecimento prévio. Em minhas costas, um vento gélido se sobressai e posso escutar meu nome sendo chamado. Entretanto, não ligo para onde vou.
Quero ficar em paz, com meus pensamentos.
Quero poder refletir sobre tudo.
Tudo é uma grande mentira.
Meus pais, eles eram... Ao menos, de verdade?
Meu coração está quebrado. Tão quebrado que consertá-lo seria um luxo, e eu não tenho quantia monetária suficiente. Decido, então, levar os cacos comigo. E meus pés doem por conta do ritmo acelerado da minha corrida, mas não me importo com isso.
O celular toca, mensagens são enviadas, e eu não preciso desbloqueá-lo para saber quem é. Jungkook segue me ligando diversas vezes, mesmo que eu desligue o aparelho e continue no meu objetivo extenso.
A névoa cinzenta me impede de ver o solo, que não muda, continua sendo obscuro. Obscuro ao ponto de parecer aconchegante, para que seja um ambiente acolhedor enquanto me definho de incertezas. Longe do palácio, me abrigo numa rocha robusta, que delimita os estágios do inferno.
Eu não sei quem eu sou.
E, perdido em quem eu era, e quem sou, e quem me tornarei, atravesso a neblina sombria que separa ainda mais os estágios, e meus pés parecem voar. Meu ritmo acelerado faz meu fôlego acabar, e me mantenho de joelhos, respirando forte. Fundo. Firme. Pelo menos, tentando parecer firme.
Mas não estou. Meu corpo não me obedece, não chega a resplandecer e responder por si próprio. Então, só então, vislumbro a minha solitude. Não há criaturas aqui.
Pascal não está aqui.
Ninguém está aqui.
Ninguém que faça com que meus pensamentos parem de me atormentar, que meus gatilhos não sejam disparados. Que a foice não me guillotine, que meus pulmões voltem a funcionar como antes, sem a degradação acelerada. Sem o desespero.
Não reconheço-me. Não quando meu pulso sangra, minha voz falha, minha respiração para. Não quando meus olhos contemplam uma figura irreconhecível no fim da estrada de rochas, e minha primeira reação é enfiar as costas no caule negro de uma árvore.
Estanco a ferida com uma das mãos, sussurrando o feitiço de reparação, mas ele não é páreo pelo rasgo infindo. Profundo. Não me aflige notar o sangue escorrendo, manchando minha palma, manchando meu corpo. Mas, o que me aflige, é finalmente compreender o motivo de sangrar.
Permaneço rasgado, de vísceras expostas, de interior descosturado. Chego a sentir que agulhas perfuram o meu ser, mas não permito que continuem. Não permito que as linhas sejam costuradas à força, que meus sentimentos tragam à tona o desejo de esquecer tudo como foi feito.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nova Salém | pjm + jjk
Fanfiction[EM ANDAMENTO] Tendo sonhos repetitivos com um desconhecido morrendo, Park Jimin entrou num estado de torpor. Afinal, não sabia quem era o dono das vestes pretas e coturnos surrados. O dono de um rosto tão bonito que aparentava nutrir-se de toda be...