🍒「 EM ANDAMENTO • LONG-FIC 」
quando Jisung se lembrava daquele verão, lembrava-se daqueles beijos lânguidos, daquelas noites na praia, daquele bando de amigos malucos e do cheiro daquela torta de cereja mal assada. Mas e se ele quisesse que seu amo...
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Quando Jeongin e Jisung se separaram, seus olhos ligeiramente perdidos se avaliaram, antes de simultaneamente caírem na gargalhada. O mais velho passou os braços pela cintura de Jeongin; conscientemente, eles precisavam do calor um do outro, era óbvio que fosse efeito da bebida.
Dois adolescentes que esperavam um amor não correspondido, beberam alguns goles de álcool e então aconteceu bobagem, bobagem própria da idade deles.
Mas quando Jisung tentou se aproximar novamente dos lábios de Jeongin, seu braço foi puxado para trás com força.
Erguendo o rosto, ele bufou, revirando os olhos ao ver Minho, cujo olhar penetrante estava fixo nele.
— Eu estava me divertindo, me deixa! — O loiro praguejava, enquanto Minho exibia uma expressão de raiva, uma raiva que Jisung nunca havia visto nele, sem soltar seu pulso, a fim de puxá-lo para algum lugar desconhecido.
O loiro arregalou os olhos e acenou para Jeongin, que parecia preocupado com a situação do amigo. Ele esperava, apesar de tudo, não ter causado nenhum problema. Bufando, sentindo-se completamente abandonado, Yang suspirou aliviado ao perceber que Seungmin ainda estava ao seu lado, parecendo preocupado com a situação do maknae.
— Vamos dançar? — Ele perguntou com um sorriso suave e conciliador, e o mais novo assentiu, um beicinho claramente visível em seus lábios quando não conseguiu avistar Hyunjin. Ele também gostaria que ele estivesse lá para mostrar seu descontentamento.
Por sua vez, Jisung estava sendo arrastado, forçado a desviar dos corpos, e ficou aliviado quando o caminho terminou ao passarem pela porta da sala de fumantes. Um local onde conseguiam conversar sem ter que suportar as notas altas da música que martelavam em seus ouvidos. Minho se pronunciou:
— O que você estava fazendo, Jisung? — Ligeiramente tonto com o movimento, o loiro cambaleou por um momento antes de pressionar o corpo contra a parede do local.
— C-como assim, o que estou fazendo? — questionou, desejando estar totalmente sóbrio, pois não tinha absolutamente nenhuma intenção de ser repreendido por Minho naquele momento.
Minho pegou um cigarro do maço, e o sólido fogo negro que ele trouxe aos lábios para acender a chama, sua habitual expressão concentrada não poderia estar mais tensa.
— Eu... Você não gosta quando eu fico com outras pessoas, mas aí você...? — Disse Lee, sacudindo o cabelo preso pela faixa na cabeça, soltando a fumaça com um sopro.
O menor começou a ponderar seriamente sobre suas palavras, tentando ser o mais sensato possível apesar do álcool correndo em suas veias.
