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— Innie, você…— quando Hyunjin entrou pela porta do quarto de Jeongin, vendo Jisung agarrado a ele, seus olhos se arregalaram

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— Innie, você…— quando Hyunjin entrou pela porta do quarto de Jeongin, vendo Jisung agarrado a ele, seus olhos se arregalaram. Jeongin rapidamente se separou dos braços de seu amigo, endireitando-se.

— Sim? — O moreno alto desviou o olhar, lentamente puxando a maçaneta de volta.

— Esqueça, continue fazendo o que estava fazendo. — fechou a porta atrás de si com sua voz mudando para monótona, fazendo o mais novo rir em euforia.

— Concorda que ele está com ciúmes? — perguntou o mais novo animado. O loiro se endireitou por sua vez com uma sobrancelha levantada.

— Mas que história é essa? — Han perguntou.

— Ontem ele me beijou, Jisung!!! — explicou, agarrando os ombros do mais velho, e seus olhos se arregalaram. — Contei tudo a ele e ele me disse que também me ama.

— Sério? Vocês estão juntos? — A pergunta do mais velho o fez negar com a cabeça.

— Ele disse que precisa de um tempo para pensar.

— Acho que seu final feliz está mais próximo do que nunca então. — Jisung riu antes de se levantar, Jeongin o olhou para ele com sua resposta.

— Na verdade, temo que ele esteja confundindo todo o carinho dele com amor... — disse mordendo o lábio — Mas enfim, vamos ver como vai acabar; não adianta ficar ansioso.

— Boa mentalidade, meu campeão. — Jisung afirmou enquanto sacudia os cabelos de Jeongin.

Os dois amigos voltaram para a sala e ficaram surpresos ao descobrir que ninguém estava lá. Hyunjin, que estava apaticamente esparramado no sofá, falou quando viu o questionamento legível em seus rostos: — Vejo você hoje à noite na cidade para a última noite de Changbin e Seungmin — Explicou.

— Ok, até a noite então — Jisung o cumprimentou enquanto caminhava para a saída, dando um olhar encorajador para Jeongin.

Ao fechar a porta, Jeongin se chocou contra o corpo de Hyunjin, arrancando-lhe o celular de suas mãos, assustando-o.

— Você está de mal humor? — ele questionou. — Não gosto quando fica de mal humor comigo.

— Ahhh, você é tão fofo, não consigo ficar bravo por muito tempo. — Hyunjin agarrou seu queixo, puxando seu rosto para mais perto, dando uma dúzia de beijos em suas bochechas, testa e nariz.

— Arghhh, pare, você sabe que eu não gosto de beijos!! — o mais novo tentou se desvencilhar de seu aperto.

— Eu sei, mas dos meus você gosta. — O moreno riu, libertando-o, enquanto suas maçãs do rosto ficavam vermelhas. O mais novo tentou negar a afirmação quando era totalmente verdade.

Jisung havia chegado ao beco onde ficava seu bangalô e foi com surpresa que notou que Minho estava instalado em sua mesa externa, com um baralho nas mãos.

— Que tal fazer uma batalha? — Minho sugeriu. A poucos metros dele, Jisung havia congelado. Ele ainda estava irritado com Lee por mais cedo, mas só de ver o sorriso dele fez seu coração vibrar e o fazer querer desistir da ideia, porém ele tinha que ser firme e claro sobre suas intenções, seus ressentimentos, se quisesse que isso desse certo.

— Podemos dar um passeio primeiro?  Eu gostaria de conversar com você sobre uma coisa... — o Han ofereceu, mordiscando preocupado o interior de sua bochecha.

E se ele o pressionasse?

E se ele estragasse tudo?

Inferno, ele não podia deixar de se preocupar, mas ao mesmo tempo, ele sabia que se guardasse tudo para si mesmo, nunca iria prosperar neste relacionamento. Ele sabia que tinha que fazer esse esforço.

O mais alto assentiu, perdendo um pouco o sorriso ao ver que Jisung parecia ansioso. O Lee caminhou até ele, então franziu a testa com interesse, mordendo o lábio inferior.

— Você.... Você quer que a gente pare? Droga, eu sabia que eu ia fazer algo errad… — Jisung franziu o cenho ao ouvi-lo falar e o interrompeu, agarrando suas duas mãos opalinas.

— Não, não, não. — balançou a cabeça com a expressão confusa — Não é sobre isso, o que você está falando?

— Você me assustou. — Minho soltou um suspiro, tranquilizado. — Por que está com essa cara então? Eu fiz algo estúpido? — questionou, entrelaçando os dedos da mão direita com os da mão esquerda do Han, a fim de convidá-lo a passear pelo acampamento.

— Eu... — Jisung respirou fundo para se encher de coragem. — Você tem vergonha do que somos? — questionou, sua voz mais segura, sentindo sua mão ficar um pouco úmida de suor.

— Vergonha? — riu o mais velho — Acho que você não me conhece bem, pois eu não sou muito familiarizado com esse sentimento.

— Exatamente! Eu só não entendo por que você falou aos caras que éramos apenas amigos — Falou de uma vez e aquilo o fez se sentir bem melhor.

— Você queria contar a eles? — questionou, virando-se ligeiramente em sua direção, para vê-lo acenar. — Como você esperava que eu adivinhasse quando você está se passando pelo cara mais hétero do planeta por três semanas? Você me disse que se sentia inseguro em contar isso a eles e eu te respeitei. — Minho riu, dando-lhe uma leve cutucada.

— Mas não quero que fique escrito na minha testa que estou transando com você mas que não assumimos nada — Jisung riu e Minho parou no meio da caminhada, para agarrá-lo pela cintura, em um canto sombreado, abrigado por uma palmeira alta, um sorriso largo nos cantos dos lábios.

— Vou rotular você de "propriedade de Lee Minho" se você continuar insistindo — Minho falou aproximando seus corpos, e Jisung colocou ambas as palmas das mãos contra seus ombros musculosos.

— Ei! Eu não sou seu objeto. — Han fez uma careta rindo.

— Hmmm, isso é verdade, meu Rei de Copas. — Minho agarrou a bochecha de Jisung com a mão livre para puxá-lo. — Ou o Rei que roubou meu coração, o que você prefere? — O loiro sentiu suas bochechas arderem como um estalar de dedos, obrigando-o a virar o rosto.

— Pare de ser bobo — Jisung resmungou com os lábios franzidos.

— Estou apenas brincando — Minho o soltou, sacudindo o cabelo dele delicadamente.

Antes que ele tivesse tempo de se afastar, Jisung colocou castamente seus lábios contra os dele, mas ele não esperava que Minho insistisse, apertando-o em sua cintura para intensificar o beijo e trazê-lo para mais perto.

De olhos agora fechados, o menor havia pressionado um pouco mais os ombros, como um apoio estável.

Era uma loucura como cada vez seu coração batia um pouco mais rápido, ele nunca se sentira tão em casa quanto nos braços de Minho, sob o sol de um verão que ele queria que fosse eterno.

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Betado por minseonguittal

CHERRY PIE 🍒 • minsung | TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora