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— Então? — Perguntou Minho indiferente, olhando para seus amigos completamente silenciosos, e depois se virou para Jisung, que estava estático e corado

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— Então? — Perguntou Minho indiferente, olhando para seus amigos completamente silenciosos, e depois se virou para Jisung, que estava estático e corado. — Eu só disse a verdade, o que foi? — questionou.

O loiro assentiu, seus lábios franzidos com um sorriso pequeno.

— Pessoalmente, eu já sabia. — Respondeu Felix com um encolher de ombros, antes de retomar suas atividades anteriores.

— Sério? Como você sabia? — Seungmin perguntou. — Achei que fizemos aqueles votos por diversão.

— Eu os vi comendo a boca um do outro uma noite na praia — Felix estremeceu ao se lembrar, e Minho riu com as palavras que o Lee mais novo se referiu.

— Eu também sabia porque sou confidente de Jisung. — Jeongin falou orgulhoso, lançando um sorriso para o Han, que falsamente revirou os olhos.

— Eu suspeitava desde que o M- — Seulgi começou antes de ser interrompida por Minho, que estava com um sorriso nervoso nos lábios.

— Bem, agora que todos já sabem, vamos seguir em frente — falou Minho.

— Não, não, não, estamos curiosos agora. — Hyunjin falou com tom malicioso, fazendo Minho revirar os olhos. — Tipo, vocês estão em um relacionamento ou estão... apenas se divertindo?

— Hyunjin, deixe de ser tapado, você não está vendo que Jisung está morrendo de vergonha ali? — Changbin falou para o Hwang enquanto terminava de comer sua fatia de pizza e deixando a borda do pedaço em um canto qualquer.

— Não é nada embaraçoso, podem continuar com a conversa. — disse Jisung, fazendo Minho, que estava virado para ele, rir à sua esquerda.

Minho puxou descaradamente o braço de Jisung, puxando-o contra ele, dando um beijo duradouro e profundo contra seus lábios na frente de todos ali, antes de libertá-lo.

— Ainda não está com vergonha? — o Lee riu, notando o olhar chocado do mais novo que o achou simplesmente adorável.

— Não precisavam fazer isso aqui. — Comentou Jeongin falsamente enojado com uma careta, e Jisung o ofereceu seu dedo do meio.

A notícia rendeu algumas provocações e perguntas leves, mas nada de ruim. Foi bom não ter mais isso na consciência, segundo Jisung. Todos estavam felizes por ele, e isso era tudo o que importava agora. Nunca imaginou que a reação do grupo seria tão boa, sem julgamentos ou coisas do tipo.

Foi então que, com bastante naturalidade, a mão de Minho, instintivamente colocada em sua coxa, se entrelaçou aos seus dedos, e o mais velho ficou próximo de si. Aquilo havia se tornado um dos pequenos hábitos que tinham, só os dois na frente dos amigos. O Sol quase não se via mais no horizonte, apenas alguns resquícios de suas luzes estragavam o crepúsculo e iluminavam seus rostos e caixas de pizza vazias.

Alguns momentos depois, os postes de luz começaram a iluminar o local e os caminhos do acampamento, dando um presságio mais suave.

Nesta última noite de Changbin e Seungmin, ninguém queria estragar o momento, então todos estavam sorrindo, rindo, sem nenhum motivo específico, até suas bochechas doerem, aproveitando a vida como adolescentes felizes.

— Ou, então pessoal — Hyunjin falou de repente, como se tivesse acabado de se lembrar de algo, pegando sua mochila, caída atrás dele. — Eu gostaria que todos nós escrevêssemos uma confidência como da última vez, e seria tão legal se nós reabrissemos depois de nos vermos novamente. Mas se acharem inútil não tem problemas...

— Não, vamos fazer isso! — Jeongin sorriu, pegando o estojo em suas mãos, abrindo o zíper e distribuindo algumas canetas.

Por alguns minutos, os adolescentes ficaram em silêncio e focados em seus pequenos pedaços de papel.
Jisung segurou a caneta entre os lábios, examinando o papel em branco à sua frente, aproximando a ponta da caneta do material, com moderação.

— O que você vai escrever? — Minho o perguntou, inclinando-se em sua direção e lançando-lhe um olhar cheio de curiosidade. Jisung bateu a palma da mão contra a do Lee rapidamente, dando a ele um olhar de desaprovação.

— Não devemos saber, trapaceiro. — Minho fez um beicinho mal-humorado ao recuar, pois já havia terminado de escrever o dele há minutos.

Quando todos terminaram de escrever, Hyunjin os pegou e os colocou em um envelope, logo fechando-o.

— Espero que essa seja a promessa de que todos nos encontraremos novamente — suspirou, guardando o envelope de volta na bolsa, enquanto os outros assentiam.

— Temos que nos encontrar de novo — falou Changbin — isso não é nem uma questão.

— Não gosto desse cheiro de despedida. — Felix murmurou, pegando a garrafa de refrigerante deles para beber emburrado.

— Sabe... Vocês se tornaram meus irmãos, em três semanas tive a impressão de compartilhar mais com vocês do que com muitos de meus amigos mais próximos. — Disse Seungmin, com voz um pouco tímida, e Felix agarrou suas bochechas, puxando-as, arrancando um gemido carinhoso do Kim — Mesmo que... Que às vezes eu não sentia que me encaixava, eu os conheço melhor agora, e sei que vocês vão estar lá por mim — terminou, seus lábios franzidos em uma expressão cautelosa. Seu rosto contorcido em uma expressão fofa, como a de um cachorrinho.

— Para, você vai me fazer chorar. — Jisung falou choroso, fazendo todos ali rirem, aliviando um pouco a pressão geral.

— Estou segurando a imagem de um cara legal há três semanas, não consigo chorar agora um dia antes de ir embora. — falou Changbin, cujos olhos estavam úmidos. — E como o alfa do grupo não posso chorar.

— Chorar faz bem, tampinha. — Hyunjin zombou, dando tapinhas em seu ombro com a expressão zangada do Seo pelo apelido dado.

— Que cara legal? — Perguntou Seulgi, virando-se em sua direção rindo, enquanto o Seo lhe lançava um olhar matador.

— Ah pessoal, não estou chorando, é a chuva. — Changbin fungou, esfregando as costas da mão no rosto. Todos olharam para o céu completamente limpo, onde várias estrelas podiam ser vistas, criando uma onda de gargalhadas.

Hyunjin se inclinou em sua direção, pegou sua mão e a colocou no ar bem no meio do círculo, colocando a sua em cima.

— Me prometam que isso não é um adeus. — Falou Hyunjin e Minho foi o primeiro a colocar a mão ainda livre sobre a deles.

— Prometo.

— Prometo. — Todos os outros falaram, e assim selaram sua promessa, apenas um deles estava faltando dizer.

Changbin, como o homem orgulhoso que era, engoliu todas as lágrimas e se voltou para Seulgi, que não ousara se misturar muito com o grupo de amigos.

— Você me promete também? — perguntou com um sorriso galanteador, e a jovem riu enquanto revirava os olhos, finalmente colocando sua mão gentil sobre a dos outros.

Eu prometo.

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Betado por minseonguittal

CHERRY PIE 🍒 • minsung | TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora