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Jisung voltou para sua casa e, sem surpresa, seus pais ainda não haviam chego

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Jisung voltou para sua casa e, sem surpresa, seus pais ainda não haviam chego. Jisung estava apenas de mau humor na cama, sua conexão não permitia nem que ele ficasse no celular, então pegou seu violão e tocou algumas músicas que conhecia bem. Estava com raiva de Minho, estava com raiva de si mesmo. Era uma loucura como ele podia se apegar a ele tão rapidamente. Estava tudo bom demais, bom demais para ser verdade. 

Ele se odiava por duvidar tanto, mas não conseguia parar de pensar que estava pensando em esperanças utópicas. Talvez o Lee jamais retribuísse seus sentimentos puros e românticos, e isso o entristecia, acima da raiva que sentia por ter confiado nele. Eram tantos pensamentos que passavam por sua cabeça que o faziam pirar. Seu telefone continuou tocando várias e várias vezes com o nome de Minho na tela, mas ele simplesmente o ignorou. Por volta das oito horas, ele ouviu seus pais falarem ao longe e depois baterem na porta de seu quarto.

Ao descobrir o rosto de Minho, suspirou, erguendo os olhos, colocando delicadamente seu violão debaixo da cama, sem perceber que havia parado de tocar por longos minutos onde se perdera em seus pensamentos. O Lee fechou a porta atrás dele, e sua expressão facial estava tão confusa que o garoto mais novo não conseguia ler direito.

— Não quero me confundir, Jisung. O que foi agora? — Ele suspirou assim que ficaram apenas os dois.

— Não vamos nos confundir, acho que não há nada a dizer. —Retrucou o loiro mordendo o lábio inferior.

— Você está falando sério? — Minho suspirou antes de soltar uma risada amarga. — Eu te pedi uma coisa, eu te pedi uma única coisa, Jisung. Te pedi para não duvidar de mim, te pedi para que confiasse em mim, para que me contasse se algo te incomodasse. E agora vai agir assim por coisas passadas? Sem ao menos me dar tempo de me explicar? — O mais novo mordeu o lábio inferior.

— Então você não iria me contar que iria dormir na mesma cama que sua amiga, sem mencionar que você transou com ela?

— Eu sabia que não era uma coisa que você ia gostar, não ia jogar isso em você à toa, eu não iria te dizer isso do nada pra te deixar triste comigo e me achar babaca — Minho explicou, e em sua expressão, o loiro adivinhou que suas palavras o machucaram. — Jisung, você não entende que eu estou fazendo vários esforços para torná-lo oficial, estou tentando melhorar a cada dia para que se um dia se torne oficial eu não cometa alguma burrada com você, eu realmente me importo com você, apenas você. Eu não vou transar com ela, ela é realmente uma amiga, sexo é outra coisa — ele se aproximou acomodando-se na cama do loiro, ao seu lado, para acalmar um pouco a tensão que crescia. — Agora eu sou seu, Jisung. exclusivamente seu, e se eu não quisesse você, se eu não quisesse estar com você, pode ter certeza que eu te falaria.

Jisung permaneceu sem fala por um momento, e a bola que nasceu em seu estômago de repente se intensificou. Ele ainda duvidava de si mesmo, se sentia inseguro. Era difícil não pensar e temia o momento em que teriam que se separar, se ia aguentar.

Observando sua expressão murcha, o mais velho falou novamente: — Eu sei que você precisa ser tranquilizado, mas você não vai conseguir impedir o meu passado, não vou poder desfazer as coisas que eu fiz, e você sabe disso muito bem, Jisung. — falou avaliando a reação do Han, observando o loiro engolir em seco.

— Ok, desculpe por estar tão inseguro de mim, isso deve ser chato — falou colocando o rosto entre as duas palmas. — Mas da próxima vez, me diga, mesmo que você ache melhor, eu quero saber, mesmo que me deixe triste. — Minho assentiu com a cabeça, um leve sorriso nos cantos dos lábios.

— Sim, eu estraguei tudo, eu deveria ter te contado — Ele riu levemente enquanto passava a mão pelo cabelo rebelde, e o outro soltou uma risada leve também, o que relaxou os dois.

— Mas me faça um favor, por favor — fez um beicinho fofo para o Lee que acenou com a cabeça  — Durma no meu quarto o tempo que ela ficar, senão não durmo a noite.

Minho soltou uma risada harmoniosa enquanto assentia.

— Qualquer coisa que você quiser. — um sorriso vitorioso surgiu nos lábios avermelhados não conseguindo disfarçar.

Com uma onda de confiança em suas palavras anteriores, ele forçou os ombros de Minho até que estivesse deitado contra seus lençóis, e então subiu em cima do Lee. Com um sorriso provocador na ponta dos lábios, Jisung o olhou com cobiça, e Minho lambeu os lábios, apertando os olhos para o par de pupilas escuras.

— Sabe, Minho... Os outros foram a entrada, eu sou o prato principal e a sobremesa, você vai esperar e saborear — disse Jisung sem tirar os olhos dele.

— Você é todo o menu. —retrucou o Lee, deslizando as palmas das mãos sob as coxas do Han.

Jisung, armado com toda essa confiança e desejo de ter o Lee, inclinou-se ao ouvido do mais velho, a fim de sussurrar-lhe palavras que ele era o único que podia ouvir.

— Você quer que eu te toque?

— Estou esperando por isso —Respondeu, colocando um beijo curto contra seu pescoço descoberto.

— Eu também quero sentir você gozar na minha boca, Minho, quero ver você tremer embaixo de mim — Jisung sentiu a respiração do mais velho ficar descontrolada.

— Você não sabe como fico louco quando fala assim comigo— Confessou, cheio de deliciosos arrepios.

As palmas das mãos do Lee deslizaram das coxas de Jisung para as nádegas, e ele o pressionou um pouco mais contra si, esfregando as intimidades em uma fricção gostosa, sibilando sua impaciência contra seu ouvido.

— Diga-me o quanto você quer minha porra na sua boca. — Minho falou com a voz em um tom sério e arrepiante. O loiro engoliu em seco

— Então você gosta de frases sujas  — O loiro riu levemente, recuando, as bochechas vermelhas, a fim de avaliar o mais velho, se ele não acalmasse a tensão um pouco iriam perder o controle.

Com um sorriso malicioso, o Lee deu de ombros ligeiramente, deixando uma leve risada nasal escapar.

— Gosto quando é imprevisível, quando as coisas me escapam — falou encarando as orbes escuras do mais novo.

— Você é algum tipo de... submisso à coisas do tipo BDSM? — brincou o Han.

— Não, não é isso... Só gosto de não poder prever até onde você é capaz de ir, isso me deixa louco. Gosto do controle, mas gosto mais ainda da desordem, do inesperado. Sabe... Eu não ligaria se você assumisse o controle comigo também, sung, se é que me entende — Respondeu.

— Não esperava menos do meu anarquista. — Jisung riu enquanto se derretia em seus lábios. Se Minho quisesse o inesperado, ele iria surpreendê-lo.

CHERRY PIE 🍒 • minsung | TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora