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Jisung fez uma careta depois de se recuperar da tosse; foi sem dúvida a coisa mais nojenta que já havia experimentado

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Jisung fez uma careta depois de se recuperar da tosse; foi sem dúvida a coisa mais nojenta que já havia experimentado. Ele passou o gosto ruim com alguns goles de sua cerveja sabor tequila enquanto Minho não tirava os olhos dele, um olhar irônico estampado no rosto, o braço mais uma vez apoiado nas costas do sofá e a bebida entre os dedos.

— Você está brincando comigo? — o mais novo questionou.

— Sim, e o que você vai fazer? — Minho respondeu cinicamente.

Jisung se curvou e pegou a garrafa de cerveja das mãos de Lee, antes de se aproximar, aproximando seus rostos, para surpresa de Minho, que havia apenas arregalado ligeiramente os olhos, sem perder o olhar sarcástico.

— A questão é: o que eu não vou fazer. — sorriu para o mais velho.

As cortinas abertas permitiam vislumbrar o exterior coberto de estrelas, um céu azul de escuridão hipnótica. Elas tinham o incômodo hábito de deixar a timidez de lado durante a noite, e talvez até as roupas, se contassem com as pupilas dilatadas dos dois.

— Vai se acovardar? — O mais alto retrucou, deslizando a mão por baixo da camiseta de Jisung, fazendo cócegas, o que percebeu ser uma vitória ao senti-lo estremecer com seu toque.

Jisung tremelicou ao sentir suas mãos percorrerem suas costelas, um dos lugares mais sensíveis de seu corpo. Ele se sentiu tomado por uma descarga ao sentir Minho descer um pouco as mãos para sua cintura.

— Devíamos ir para o seu quarto. — respirou fundo, sentindo-se desconfortável fazendo qualquer coisa em uma sala onde os pais de Lee poderiam aparecer a qualquer momento.

Minho assentiu, levantando-se atrás do loiro, que havia empurrado a porta de seu quarto.

Ia fazer algo sexual pela primeira vez na vida. Iria chupar um cara do caralho, maravilhosamente atraente como Minho. Foi um marco que ele ultrapassou sem pensar ao passo que, apenas um mês antes, era algo que nem tinha passado pela sua cabeça. Não que nunca quisesse, seus hormônios estavam à flor da pele, e já havia observado com seus próprios olhos a realização de um boquete, mas nunca havia pensado que faria isso em tão pouco tempo.

Minho o agarrou pelos pulsos com uma das mãos, prendendo-os acima de sua cabeça contra a parede do quarto, acendendo a luz com a outra.

Eles se olharam por um quarto de segundo, um convite silencioso que o loiro lançou através de suas órbitas. Seus pensamentos pareciam ter sido ouvidos quando os lábios do mais velho se juntaram aos dele sem um pingo de vergonha, tão desesperadamente que seus dentes quase colidiram com a força imposta por Lee.

CHERRY PIE 🍒 • minsung | TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora