Cap.21 Ariel

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Entramos em meu quarto.

— Que saudade eu estava de você Pérola!

Ela segura minha mão e sorri. Abraçamos novamente.

— Eu também estava! Estou muito feliz em te ver bem Ariel.— sentamos na cama  para conversamos um pouco. Sorrindo para minha amiga eu digo:

— Eu estou muito feliz aqui!— Pérola deu um sorriso travesso.

— Irmã você está com os dois? Menina, eu levei um choque ao ver que os dois homens são idênticos.

— Pérola, eles são gêmeos idênticos!— afirmei.

— Uau, tive que me conter para não gritar de susto.— rimos.

— Ariel, o Drew é ótimo comigo, ele me beija, esvazia os meus seios e ainda enfia o piu-piu delicioso em mim. Acredita que eu posso chupar. Chega a instalar na boca e Drew fica muito lindo revirando os olhos. Ele diz que fazemos amor. E eu gosto muito de fazer amor com ele.—
olhei para a mão dela agarrada a minha.

— Hazel e Daimiel não me amam como Drew ama você.

— Porque está falando isso?

— Porque eles não fazem amor comigo! Não sou amada.—   ela me abraça.

— Coitadinha, deve conversar com eles, é assim que eu e Drew fazemos quando ele quer que eu cavalgue.

— Hum?—soltei de seu abraço. —Cavalgar?— indago sem entender.

— Sim! Eu abro as pernas, enfio o piu-piu dele dentro de mim, mexo, subindo e descendo como se estivesse cavalgando em um cavalo.— eu sorrio desanimada.

— Pérola, eu nunca montei em um cavalo.

— Sabe que nem eu, mas o Drew me ensinou a fazer do jeito que ele gosta e que nos dá prazer.— sorrio fraco.

'Minha amiga está mais feliz que eu. Ela faz amor aprendeu a montar em um homem e eu? Será que meus homens não me querem para fazer isso?' Perco em pensamentos até ouvir meu nome...

— Ariel?

— Hum?

— Drew sabe que sou uma sereia!— abri a minha boca e ela não fechou tamanho o choque.

— C-co-como?— eu nem conseguia falar correto.

— Ele é esperto e descobriu. Ele está fazendo uma piscina enorme e acredita que ele vai colocar sal para eu nadar como gosto.

— Uau, seu Drew é muito bom para você.

— Sim, ele é...— ela sorri lindamente.
Ficamos um pouco em silêncio até... — É muito diferente de tudo que vimos do vidro de dentro da caixa d’água!— eu assenti.

— Aqui não tem os gritos, nem os lances para machucar ninguém.—

E pela primeira vez depois de nossa saída estamos falando sobre o galpão chique que ficamos escondidas do mundo.

— Várias vezes sonhei com esse mundo. Lembra de quando saiam para o andar de cima e nós ficamos no escuro porque não nos queriam por sermos as menores da casa e as mais novas. Ariel os nossos seios não eram tão grandes como as de nossas amigas e parentes sereias

— Sim, era muito ruim ficarmos lá até ele voltar para jogar camarão na água para nós comermos.

— Sorte é Kall nos ensinar que não podíamos nos secar.— Pérola fala com orgulho do primo. E eu sou solista a essa fala. Mas lembrei...

— Foi 13 anos lá!— digo com a voz embargada. Ao lembrar que eu tinha cinco anos quando nosso lar foi encontrado.

— Todos os mais velhos lutaram e se foram cedo demais!— Pérola fala quase chorando.

Ariel Nossa Perdição+18Onde histórias criam vida. Descubra agora