26 - Primeiro Ataque

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Hana ficou com Koizumi por mais de um mês. Ela treinou intensamente. Depois finalmente voltou para Suribachi para colocar seu plano em prática. Alugou um pequeno quarto e começou a traçar o plano.

O primeiro objetivo seria o navio com as drogas trazidos pelos Chacais. O Mestre das Armas forneceu informações preciosas que seria imprescindíveis para a operação.

Ela conseguiu grampear telefones, através de um favor cobrado de um hacker a quem Hana prestou serviços a algum tempo atrás. Ela ficou boa parte da noite escutando e anotando. Quando começou a adormecer escutou um barulho de algo pesado subindo as paredes da kitnet. Ela acordou num susto e pegou a arma correu até a origem do barulho.

-Se vai atirar, atire para matar!

-Que susto! Como me achou aqui? Chuuya?

-Coloquei vigias por Yokohama inteira atrás de você.

O ruivo usou o poder da gravidade para subir as paredes do apartamento. "Pelo corrupto pesar" permitia que ele controlasse a gravidade. Além, de ser o portador do Deus da Calamidade, Arahabaki. Não havia nada que ele não pudesse escalar. Simplesmente.

-Chuuya, eu disse pra você me deixar fazer isso sozinha.

-Eu fiquei preocupado.

-Você não tem jeito. - Ela deu um sorriso. - entra.

-Achei que não ia convidar.

Ele entrou pela janela e caminhou pela minúscula kitnet. Observou as investigações e anotações da jovem e ficou impressionado com o trabalho que ela estava fazendo.

-Eu achei que você nunca mais ia querer me ver. - Ela disse se aproximando dele lentamente.

-Amor próprio é uma falha que tenho. Além da dependência emocional e de amar com todas as forças que tenho.

-Chuuya... eu não queria te magoar.

-Nem se atreva a falar daquele merda. - Ele disse furioso se referindo ao Dazai. - Além do mais, eu sei. Você gosta dele, mas um dia você descobrirá o babaca que ele é, e eu estarei aqui por você.

Ela se emocionou com a frase do ruivo e não conteve o sorriso discreto.

-Isto aqui é uma casa de bonecas? - Ele disse olhando o pequeno quarto em que estavam.

-Quanto mais discreto melhor.

-Se você diz... - Ele sentou-se numa pequena poltrona e ficou observando Hana.

-Você... não veio aqui para me tentar convencer do contrario né? - Ela disse se aproximando dele.

-Não, você é cabeça dura. Eu vim porque realmente fiquei preocupado.

-Vai me impedir?

-Se eu ver necessidade vou interferir. - Ele disse cruzando as pernas.

-Eu devia estar feliz e grata. O Rei das Joias, o chefão mafioso Chuuya Nakahara disposto a tudo para me proteger.

-Você é a minha garota. Não posso deixar que nenhum idiota encoste num fio de cabelo seu.

Ela não resistiu. Ele tinha um coisa única que nenhum homem, nem mesmo Dazai tinha. Era um homem leal. E isso aquecia mesmo seu coração.

Ela se aproximou dele e sentou-se sem seu colo e passou o braço em seu pescoço, encostou o rosto no rosto dele e fechou os olhos.

-Senti sua falta. Eu sinto sua falta. - Ela disse com a voz meiga.

-Eu nem preciso dizer que pensei em você todos os dias.

Ela o beijou, ele se rendia a ela. Não importava se ela o amava de verdade. Desde que ele pudesse ficar com ela. Ela tirou o chapéu dele e foi tirando as peças cuidadosamente. Os olhos fixos um no outro.

Oito MinutosOnde histórias criam vida. Descubra agora