34 - A hora do chá

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Moriarty voltou para casa vitoriosa. Ela entrou no apartamento e tirou os sapatos e antes de acender a luz deparou com uma figura conhecida.

-Está aqui a muito tempo, Dazai, meu amor?

-Não. Acabei de chegar. - Ele estava sentado em uma das poltronas no completo escuro.

-Veio para nos divertirmos?

-Não. Vim para ter certeza do quão diabólica você pode ser... - Ele disse a frase sem esboçar nenhuma emoção.

-Assim me ofende, querido.

-Achei seu plano incrível para falar a verdade. A minha única dúvida era o que você ganharia com isso? Até que eu entendi finalmente, após uma certa atitude de Hana.

-Diga-me o que sabe... direi se está certo.

-Hum. A quanto tempo planejou isso?

-Bastante tempo. - Ela mantinha-se inexpressiva.

-Quando contratou o Tengen?

-Dois meses antes de vir para cá.

-Ahh. Vamos lá então. Uma estrangeira surge do nada acompanhada de uma suposta irmã de criação e se oferece de graça para ajudar uma jovem mulher em sua vingança. Dá a ela toda a sua assistência pessoal e financeira e traça toda uma estratégia. A estrangeira é simplesmente a Rainha do Crime mais procurada da Europa e cai aqui em Yokohama por causa de um caso de amor não correspondido. Uma verdadeira balela.

-Não... de fato Sherlock nutre sentimentos por mim.

-Aí você pesquisa toda a vida de Hana previamente e descobre sobre a cartada de Hiei através de uma pessoa infiltrada dentro da organização dele. Alguém que te passava todas as informações. E você sabia de tudo que iria acontecer aí você liga para mim e para o Chuuya para que fossemos até o local, porque você não queria que ela morresse só queria ela desestruturada.

-Pelo visto você é bom mesmo.

-Aí a jovem já não desestabilizada o suficiente você diz sobre a perca de um filho na batalha que ela tinha perdido. E é aí onde a sua destreza e crueldade supera tudo. Você e o chefe da Máfia do Porto se encontram dias antes e negociam uma forma de anexar as vespas a Máfia do Porto, porque era interessante para você e para ele. Com um plano seu ele manda Chuuya para fora do país sem comunicar com ninguém e deixa a jovem Hana afundar em tristeza. Ela simplesmente se desvincula de tudo.

-Acha que sou tão cruel assim? Pelo que eu saiba, você também não foi nenhum santo. Sabia desde o início do amor que eles sentiam um pelo outro mesmo assim se envolveu com ela! Fazendo juras de amor... isso também não é crueldade?

-É não me isento da culpa. É que eu não resisto quando se trata de perturbar o Chuuya. Mas... estamos falando de você. Ainda tem mais. Onde eu estava? Ah! Com isso todos começam a questionar a sanidade da líder criando rachaduras dentro da organização, forçando Hana a procurar a sua ajuda e você dá a cartada final: sugere a união com a Máfia do Porto.

-Interessante, você também sabe o porquê não sabe? - Jane tinha o olhar sereno.

-Claro! Você quer apoio quando um certo alguém chegar aqui. Na Máfia do Porto você se torna praticamente intocável.

-E este certo alguém estará aqui em breve. Afinal, você mesmo escreveu uma carta para ele a alguns dias, quando você descobriu todo o meu plano.

-Só antecipei sua chegada. Até porque você me usou, Ne?

-Não era mentira.

-Claro que não, você deixou para usar na hora certa.

-Soube que era um mulherengo.

Oito MinutosOnde histórias criam vida. Descubra agora