Modo Índigo |• MinSeongJoong (Concluído)

Capítulo 3.1 - "Às pedras no caminho:..."

Olá, galero, sou eu de novo, o seu hyung favorito ฅʕ•̀ﻌ•́ʔฅ
(ou não, mas fodasi)

Tô aqui só para um pequeno aviso: agora eu estou
encarregado das postagens e até do perfil da Batata,
então talvez tenha mudança nos recados e um atraso
nas respostas de comentários
(não, eu não vou responder ninguém no lugar dela,
a não ser que me peçam)

Ou seja, além de betar e ter acesso VIP à MI, também
posto e vejo o que vocês fuxicam sobre a história
hehehe

Enfim, era só isso, a Batata tinha um recado pra dar
mas acabou esquecendo então, fiquem com mais um
capítulo de Modo Índigo

Aproveitem <3

☾

O caminho para a escola nunca foi tão agitado. O que me preocupava, pois não conhecia o resto do bairro tão bem para saber se além de vovó, mamãe e os irmãos de Wooyoung, existia mais alguma alma viva acordada.

— Eles são velhos, Mingi. — Hongjoong comentou a certa altura, como se tivesse notado minhas preocupações. — Não se incomode tanto, esses chatos dormem e acordam às sete.

Oh... Ele andava despreocupadamente. Eram ele e Kai os maiores motivos de minha preocupação. Ambos saíram gritando pela rua, se pendurando nas árvores e sorrindo para as carrancas mal humoradas que encaravam das janelas; Wooyoung, caminhando ao meu lado enquanto carregava a própria mochila e a de Kai, não parecia minimamente incomodado com a bagunça. Na verdade, parecia tão satisfeito como em nenhuma outra manhã.

Eu entendia, afinal Hongjoong era seu melhor amigo, como ele mesmo apresentou. Só não sabia se poderia manter minha palavra anterior, no fim das contas, porque olhando para aquilo... Talvez eu não soubesse lidar com tudo o que envolvia Wooyoung. Hongjoong me incomodou em um primeiro momento de uma maneira que eu nunca soube e ainda não faço ideia de como explicar.

Os outros amigos de Wooyoung, no entanto, não pareciam sentir o mesmo.

Assim que chegamos na escola, todos se amontoaram sobre Hongjoong como se fossem mariposas atraídas por uma lâmpada. Em resumo, não eram apenas os outros amigos de Wooyoung, mas também mais uma dezena de amigos que eram os de Hongjoong, como se não bastasse. Todos pareciam o conhecer, desde as pessoas que passavam por nós pelos corredores até as tiazinhas da cantina, os faxineiros, e o cara na portaria. Mesmo os professores de outros anos o cumprimentavam e comentavam sua falta na última semana.

Nesse ponto, Hongjoong não dizia nada, apenas acenando e saudando com o maldito sorriso sem dentes no rosto.

Sua interação mais marcante, no entanto, foi com o senhor Narae.

— Oh, é o fim do meu sossego — foi o que o professor de literatura disse assim que entrou na sala.

Hongjoong, Wooyoung e eu, exatamente nessa ordem, tomávamos as três últimas carteiras na fileira ao lado das janelas.

— Song Mingi, eu me afastaria agora se não quisesse ser sugado pelas forças das trevas — Narae comentou, dramático. — Não sabe o quanto ainda sinto por ter perdido Wooyoung quando se conheceram no primeiro ano.

Eu ri de seus exageros.

— Não se preocupe, senhor Narae. — Claro que Hongjoong se justificaria, era a cara dele se justificar. — Eu não vou arrastar Mingi para o mal caminho. — Ali ele me lançou um olhar ao erguer uma sobrancelha. O porquê de eu ainda estar sorrindo, e simplesmente não conseguir desviar os olhos, eu não saberia apontar. — Se ele quiser, vai me seguir sozinho.