Capítulo 3.2 - "...que se explodam!"

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Bom dia.

Meu hyung parece estar passando por tempos difíceis. Vamos dá-lo suporte, sim?

UAAHH! Que estão achando dessa viagem imensa ao passado? Eu juro que é super importante pra entender os motivos de ter levado nosso Honnie ao fim que ele escolheu...

Enfim, de qualquer forma, me perdoem pelas boa lembranças...

Bora nessa.

Nós estávamos há quilômetros de Mency.

Não sabia o bom motivo para Minho e Changbin hyung terem uma relação tão boa com Hongjoong, mas tudo apontava que não importaria qual fosse seu pedido — eles o fariam.

Ele dirigiu um carro emprestado (que em tese, pertencia a um dos irmãos de Hongjoong) até a entrada da cidade vizinha, e paramos em uma loja de artefatos festivos.

— É claro que vamos comprar fogos. — Foi a resposta que Wooyoung prestou quando eu perguntei o que faríamos ali.

— Para quê, exatamente?

— Não acha que vamos invadir a quadra para jogar bola, não é? — E meu amigo estava sorrindo grande, saltitando por entre as prateleiras e experimentando todos os chapéus de fantasias pendurados nos ganchos. — Aqui, Hongie! Acho que esse ficaria perfeito em você.

Hongjoong parecia atento, procurando focado pelo que fomos buscar, mas parou mesmo assim. Apesar do cansaço visível pela noite de sono mal dormida que compartilhamos, ele correu à frente até alcançar Wooyoung com seu sorriso comprido no rosto.

Wooyoung deixou o chapéu de capitão em sua cabeça, o empurrou até um espelho e o analisou de todos os ângulos, tanto o reflexo quanto ao vivo.

— Mingi, diga a verdade — ele chamou, e eu já estava próximo o bastante para não precisar correr. — Eu tenho um gosto invejável, não tenho? — E empurrou Hongjoong para frente, como se segurasse um gato por sob as patas. Se pudesse, o tiraria do chão.

— Hmm — concordei. — Você tem. É lindo.

Changbin, andando há poucos passos de distância, soltou um riso entre os dentes. Hongjoong desviou o olhar e Wooyoung se jogou para trás na risada comumente exagerada, o soltando.

— O quê? — perguntei, confuso — O chapéu não parece bonito?

— Claro — Wooyoung concordou, secando o cantinho dos olhos. — O chapéu.

— O quê-

— Vamos ver os fogos! — Hongjoong saiu andando outra vez, virando corredores e mais corredores em uma quase corrida.

Wooyoung, animado apenas por seus passos apressados, o seguiu pulando. Changbin, com seus braços cruzados, ficou para trás para me empurrar pelo ombro.

— Bonito, hein? — perguntou.

— Eu fiz alguma coisa errada, hyung?

Não tive resposta antes de ele tomar frente em nossa caminhada mais vagarosa. Mas os humores não faziam parecer que tinha feito algo de errado, no fim das contas.

O dia se estendeu bem ante a tarde chuvosa, dividimos o almoço num restaurante na beira da estrada de volta, e Hongjoong tinha o chapéu de capitão náutico bem preso na cabeça, porque é claro que Changbin deu um jeito de comprá-lo. Quando voltamos para Mency, Hongjoong pediu para que fôssemos deixados na praça e que os fogos fossem levados para casa de Wooyoung, para pegarmos mais tarde.

Modo Índigo |• MinSeongJoong (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora