Uma noite que era pra ser tranquila, acaba se tornando assustadora e muito confusa, podendo mudar completamente a vida Angel e Thomas.
Duas almas completamente diferentes, mas que por algum motivo se encaixam perfeitamente, atraindo consigo diverso...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Exatos um mês desde o dia em que fui conhecer a mãe de Thomas, minha relação com ele melhorou muito, a maior parte da semana eu durmo com ele, quer durmo mais ou menos né, por que eu passo a maior parte da noite dando pra esse homem.
Nunca pensei que iria me entregar tanto a uma pessoa assim, mas Thomas faz com que eu me sinta tão segura e confortável que eu nem preciso me forçar a fazer algo que não quero, coisa que já aconteceu em umas antigas relações minhas.
Agora eu estou aqui, deitado no peito de Thomas observando ele dormir tranquilamente, até que ele começa a abrir os olhos.
– Bom dia dorminhoco - Falei com um leve sorriso no rosto.
– Bom dia meu amor - Falou com a voz rouca por ter acabado de acordar.
O celular de Thomas toca e ele levanta da cama para atender. Fico o observando de longe, Thomas era de fato um homem muito atraente, às vezes eu fico até sem jeito perto dele.
Esse tempo juntos me fez conhecer um pouco mais o lado doce de Thomas, pra quem me tratava apenas como uma aluna antigamente, ele até mudou muito, o que me faz amá-lo mais ainda.
Depois de um tempo na varanda do quarto, Thomas volta, só que agora com a aparência mais séria que o normal.
– Aconteceu alguma coisa? - Perguntei preocupada me sentando na cama.
– Não - Falou indo pro banheiro e fechando a porta rápido.
– Tem certeza Thomas? Você parece preocupado, eu posso ajudar em alguma? - Perguntei alto na porta do banheiro pra ele ouvir.
– Não Angel - Ele respondeu só que agora mais rude.
– Olha, eu posso fazer um café reforçado pra você tomar, posso fazer um ovo mexido com torradas e… - Ia terminar de falar quando ele abriu a porta bruscamente.
–Eu já falei que não preciso de nada porra. Aliás, preciso sim, preciso que se vista e vá pra casa - Falou curto e grosso passando por mim e indo pro closet.
Naquela hora meus olhos até se encheram de lágrima, retiro tudo que falei dele hoje mais cedo, peguei minha roupa que estava pelo chão e vestir a mesma, banho eu tomo quando chegar em casa, peguei meu celular e minha bolsa e abri a porta quando Thomas apareceu, ele estava com um olhar de arrependimento e com certeza iria falar alguma coisa, mas eu nem quero ouvir.
Apenas saí do quarto e fechei a porta, desci pra sala de sua casa e saí da mesma, peguei o primeiro táxi que vi e fui direto pra casa.
Eu não sei o que aconteceu, a gente estava tão bem, o que será que falaram para ele naquela ligação?, sinceramente eu odeio quando as pessoas descontam seus problemas em mim, eu sei que Thomas tem muita coisa pra fazer e resolver, mas eu só queria ajudar poxa, o que custava ele dizer um simples " Eu preciso resolver uma coisa agora, depois a gente conversa tá" sério isso me mata por dentro.
Eu sinto como se a culpa fosse minha, eu não deveria ter ido dormir na casa dele, deveria ter ficado em casa mesmo.
E quando eu finalmente chego na minha, pago o motorista e saio od carro, o porteiro abre o portão para mim e eu ando pelo jardim de casa, entro e encontro meu pai sentado na sala, tomando seu café.
– Bom dia filha, passou a noite fora - perguntou.
– Sim pai, eu dormir na casa de uma amiga, fazendo trabalho da faculdade - Falei passando por ele e lhe dando um beijo na bochecha – Vou subir tá.
– Tá bom filhota, vai lá - Falou e eu subi pro meu quarto.
Pode parecer meio estranho mas meus pais ainda não sabem sobre o Thomas, estou esperando o momento certo para fazer isso, e acredito que hoje não é o dia.
Hoje não precisarei ir para a faculdade, eles estão fazendo uma detetização no colégio inteiro, como eles fazem todo mês, e falando em faculdade, as provas já são essa semana que vem e eu vou ter que focar mais nos estudos se eu quiser passar.
Entrei em meu quarto e fui direto pro banheiro tomar um belo banho para relaxar, não sei nem o que fazer hoje, o jeito vai ser passar o dia lendo.
Visto uma bermuda marrom que vai até metade da coxa, um cropped branco e um casaco da mesma cor da bermuda, amarrei meu cabelo em um coque torto.
Pego um livro em minha instante e me deito na cama começando a ler de onde parei.
– Angel, tem visita para você - Minha mãe falou atrás da porta - É o Ítalo.
– Pede pra ele subir mãe - Falei me levantando e abrindo a porta deixando a mesma aberta e me sentando na cama novamente.
– Iae Angel, quanto tempo né? - Falou Ítalo entrando no quarto.
– Pois é, por onde andou? - Perguntei.
– Precisei voltar para a minha cidade natal, para buscar uns documentos - Falou se sentando do meu lado - irei morar aqui.
– Nossa, sério, que legal Ítalo - Falei abraçando ele animada.
– Pois é, eu gostei bastante do lugar. E das pessoas - Falou me encarando.
Eu olhei pro chão envergonhada.
– Mas e aí, quais as são as novidades, como tá as coisas com o seu namorado? - Havia esquecido que já tinha comentado sobre Thomas com Ítalo.
– É… Tão indo - Falei ainda olhando para o chão.
– Mesmo? Você não me parece convincente, aconteceu alguma coisa entre vocês? - Perguntou segurando o meu queixo e me fazendo encará-lo.
– ah, é que… Hoje ele me tratou um pouco mal - Falei triste.
– Nossa, isso deve ser horrível, não consigo entender como alguém pode tratar uma menina doce como você mal, esse cara deve ser um babaca - Falou.
– Não precisa exagerar - Falei tímida.
– Estou falando sério Angel, eu nunca faria isso com uma pessoa como você, sempre vejo o quanto esforço você faz, sempre tenta agradar os outros e quase esquece de si mesmo, olha se esse cara não valoriza o que tem, é porque é um burro - Falou Ítalo um pouco revoltado.
– Eu não quero mais falar dele, podemos falar sobre outra coisa - Pedi e ele sorriu.
– Como você quiser - Falou e assim começamos a conversar sobre outras coisas.
Mas o que aconteceu hoje mais cedo, alguma coisa aconteceu para Thomas ter ficado daquele jeito, mas ele não me disse nada, e eu odeio ficar na curiosidade.
