DDP.CAP XXXIX

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O sol se pôs e eu já estava voltando para casa bem cansada, depois de ter passado o dia todo me divertindo

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O sol se pôs e eu já estava voltando para casa bem cansada, depois de ter passado o dia todo me divertindo.

Chego em casa e encontro meus pais com uma feição não muito boa.

– Pai, mãe? O que aconteceu? - perguntei preocupada.

– Você acredita que aquela gangue estava na cidade esse tempo todo? – Disse mamãe surpresa, enquanto meu pai mantinha a expressão séria.

– Não... – Falei tentando disfarçar.

– Que perigo, ainda bem que nada de ruim aconteceu – Falou mamãe.

– Pois é, bom, eu vou subir tá, estou muito cansada.

– Ta bom meu bebê – Disse mamãe me dando um beijo no topo da cabeça.

Passei pelo papai que continuava sério, alguma coisa aconteceu pra ele ficar assim, mas deixa esse assunto para mais tarde.

Assim que entro no quarto e fecho a porta, acendo a luz e quando olho para a cama me deparando com uma caixa preta, com laço vermelho bem bonito.

Vou até a cama e curiosa desfaço o laço da caixa abrindo a mesma.

Assim que peguei o conteúdo da caixa e vi o que era, meu mudo caiu, meu coração agora está batendo tão forte que chega a doer, uma lágrima solitária sai dos meus olhos e assim tudo fica escuro.

Acordo no chão do meu quarto, minha cabeça estava pesada e eu ainda estou um pouco atordoada, mas não demorou muito até eu me lembrar do motivo do desmaio.

Me levanto rapidamente fazendo com que minha pressão desse uma leve caída, olho novamente as fotos de todos os momentos íntimos que tive com Thomas, foto que só um de nós dois poderia tirar, além disso tinha um pendrive e um envelope vermelho.

Eu estava desacreditada, me sentindo uma idiota por ter acreditado nesse maldito, meu corpo tremia tanto que mal conseguia segurar aquela fotos, peguei o pendrive e conectei no meu computador.

Havia um áudio lá, me bateu uma angústia enorme vendo aquilo, respirei fundo antes de clicar para ouvir, não sabia o que estava por vir.

"– Tá mas e agora? O que você vai fazer? - perguntou uma voz masculina.

– Ainda estou pensando - disse Thomas, e pelo tom de voz estava bravo.

– Você vai matar a menina? - Perguntaram novamente.

– O que você quer que eu faça? Ela pode dizer quem eu sou pro fbi, eu não posso vacilar porra - Disse Thomas.

– Manipula ela – Falou outra voz masculina – Ela tem cara de ser meio burrinha com esse lance de relacionamento, finge que você está gostando dela, come ela algumas vezes e quando já estiver enjoado você a ameaça dizendo que se ela contar pra alguém você vai matar a família dela toda, machuca alguém importante pra ela como aviso e pronto, a gente some daqui.

– Está mesmo cogitando em fazer essa maluquice? – disse a outra voz masculina.

– Você tem uma ideia melhor? – Perguntou Thomas e assim o áudio se encerrou."

Fechei o computador perplexa com o que acabei de ouvir, aquilo acabou comigo de várias formas diferentes.

Tudo bem que Thomas sempre demonstrou ser um homem frio, mas nesses últimos meses eu realmente achei que ele sentisse algo por mim, nem que fosse um pouco, mas pelo visto eu me enganei feio.

O pior é saber que ele conseguiu o que queria, me comer e se mandar, me fazer de otária, ele deve está rindo agora com aqueles caras, e a idiota aqui se culpando a toa.

Me deitei na cama e afundei meu rosto no travesseiro e chorei como nunca, me sentindo uma trouxa, burra, me deixei levar pela conversa daquele sem vergonha.

Se eu pudesse cavava um buraco gigante entrava dentro dele e ficaria lá dentro até todo esse sentimento passar,  uma mistura de raiva com decepção e tristeza.

– Cara, eu não ainda não acredito que você foi atrás dela implorar por perdão, você estava parecendo um cachorrinho nas mãos dela – Disse Bernardo, ele não parava de falar disso desde a hora que entramos no avião

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– Cara, eu não ainda não acredito que você foi atrás dela implorar por perdão, você estava parecendo um cachorrinho nas mãos dela – Disse Bernardo, ele não parava de falar disso desde a hora que entramos no avião.

Eu já estava de saco cheio desse falatório dele, eu sei que passei um pouco de vergonha, mas eu estava pouco me fudendo pra isso, sentir que precisa lutar por angel, mesmo sabendo que ela nem queria olhar na minha cara.

– Você foi muito trouxa cara – Disse ele rindo.

– Dá um tempo, Bernado – Disse Arthur sério.

– Só estou falando a verdade, Thomas foi muito troux – antes que ele terminasse a frase eu dei um tiro na parede, próximo de seu corpo, o que fez com que ele se assustasse.

Eu me levantei com fogo pelos olhos.

– Trouxa Bernardo? Trouxa eu fui em ter em ter escondido a minha mulher só pra manter a pose de pegador, trouxa eu fui em me deixar ser levado pela sua conversa e não ter lutado pelo amor da minha vida – Disse cara a cara com ele, agora ele já não ria mais –  Eu sou o chefe dessa porra, então é melhor você pensa duas vezes antes de falar qualquer coisa se quer para mim.

Assim que terminei de falar fui em direção a escada e ele continuou lá, parado.

Fui pro meu quarto e aí eu não aguentei, tirei a minha camisa e me joguei na cama, ali eu me permiti chorar, chorar de arrependimento e de saudades da minha doce Angel.

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⏰ Última atualização: Aug 23, 2023 ⏰

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