Nós dançamos, comemos, alguns beberam e, quando nos demos conta, já era mais de meia noite. Fomos para os carros para ir embora enquanto o bar só enchia cada vez mais de pessoas. Aquilo certamente terminaria bem tarde.
ㅡ Não quero ir embora... ㅡ Íris resmungou. Sua voz denunciava que ela havia bebido demais. ㅡ Quero dançar a noite toda!
ㅡ Você já vai ter que dançar amanhã o dia inteiro. ㅡ Segurei seu braço por cima do meu ombro enquanto Kevin destrancava seu carro. ㅡ Então é bom ir para casa e dormir bastante.
ㅡ Dormir? ㅡ Íris começou a rir. ㅡ Eu estou animada demais para dormir. ㅡ Ela tentou se soltar de mim para dançar no meio da calçada, mas assim que a porta do carro foi aberta, a coloquei lá dentro e fechei, deixando a janela aberta. ㅡ Eu odeio vocês.
ㅡ A gente sabe. ㅡ Dei dois tapinhas em sua cabeça e ela mostrou a língua.
ㅡ Vou deixar ela em casa. ㅡ Kevin abriu a porta do motorista. ㅡ Se cuidem. ㅡ Colocou um pé para dentro do carro, mas olhou para nós dois antes de entrar. ㅡ Vigia em, Trevor. Tu é grandão, mas se fizer alguma coisa com a Sophia, eu junto um bando de pra te pegar.
ㅡ Não se preocupe. ㅡ Trevor sorriu e acenou para ele. Kevin entrou no carro e logo deu partida.
Segundos depois Trevor e eu já estávamos em seu carro, voltando em direção às nossas casas.
O carro estava silencioso, o ar frio por conta do ar condicionado e as ruas quietas pela alta hora. O som do celular dele conectado ao carro me assustou quando alguém ligou para ele.
Sem se importar se eu escutaria tudo, Trevor atendeu a chamada com o celular ainda conectado e a voz de uma mulher soou.
Eles começaram a conversar em inglês e eu, por conseguir entender algumas coisas, fiz de tudo para não rir e tornar a situação constrangedora para ele. A mulher que havia ligado era sua mãe e ela era do tipo bem coruja. Faltou só perguntar se ele tinha escovado os dentes naquele dia de tão preocupada.
Trevor riu na maioria das perguntas, mas respondeu a mãe com toda educação e paciência. A mulher desligou a chamada quando se convenceu de que o filho estava se alimentando e se cuidando bem. Quando isso aconteceu, já estávamos no centro da cidade novamente.
ㅡ Me desculpe por isso. A minha mãe é... ㅡ Ele procurou uma palavra para tentar descreve-la.
ㅡ Mãe. ㅡ Respondi por ele e ele riu concordando. ㅡ Eu entendo. Minha mãe não é diferente. Nas minhas primeiras semanas morando sozinha ela me ligava a cada uma hora para saber se eu estava bem e se não estava pulando refeições. ㅡ Trevor olhou para mim com um olhar preocupado e curioso. ㅡ Eu costumava fazer isso porque era obcecada com o fato de querer ser magra. Eu nunca fui exatamente gorda, mas queria ser mais magra do que era. Eu era saudável, e acabei com a minha saúde com essa obsessão.
ㅡ Mas, hoje você se cuida direito, certo?
ㅡ Sim sim. Hoje a minha saúde é mais importante que ter uma cintura fininha. ㅡ Sorri pensando no fato de que eu tinha conseguido superar isso. Falando parece fácil, mas na época foi muito difícil.
ㅡ Onde você mora? ㅡ Olhei para a frente após ouvir sua pergunta.
ㅡ Não precisa me deixar em casa, eu já sou acostumada a andar até lá a noite. ㅡ Ele balançou a cabeça de imediato, como se eu estivesse pedindo um absurdo.
ㅡ Eu não vou deixar você ir sozinha, são quase uma da manhã. ㅡ Assenti percebendo que ele não se convenceria.
ㅡ Moro um pouco depois da sua casa. ㅡ Trevor concordou e seguiu com o carro.
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Te Pedi para a Estrela Cadente
Romance" Era brincadeira, né? Só podia ser coincidência um cara de um estúdio de dança da Califórnia aparecer no estúdio que eu faço Ballet, logo após eu pedir para uma estúpida estrela cadente que o meu amor apareça logo! " Sophia está na melhor e mais or...