25_ Você sabe me animar

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Cumprimentamos os avós de PK e logo ele nos levou para mostrar os quartos. A casa era igualmente linda dentro como era por fora. Subimos ao segundo andar e a primeira porta do corredor já era o quarto da Íris e meu.

A primeira coisa que notei quando entramos no quarto foi a janela que tinha uma vista linda dos morros e das árvores. Sem contar o céu azul sem nuvem alguma. O quarto também contava com duas camas de solteiro, mas notei uns dois ou três colchões em pé atrás do grande e espaço armário de madeira.

ㅡ Sua família é muito grande? ㅡ Perguntei curiosa. Íris se jogou em uma das camas, a mais perto da porta, deixando a perto da janela para mim.

ㅡ É, por que? ㅡ Patrick perguntou entrando no quarto e puxando a cortina, deixando mais luz entrar no lugar.

ㅡ Seus avós tem quartos de hóspedes e inúmeros colchões. Deduzi. ㅡ Me sentei na beirada da cama. Olhei para a porta e percebi que um dos meninos havia dito algo, porque agora Trevor, Kevin e os gêmeos estavam morrendo de rir de algo no corredor.

ㅡ É, nos feriados e finais de ano a minha família vem pra cá e ocupa cada espaço da casa. ㅡ Ele voltou para o meio do quarto. ㅡ Bom, podem guardar as roupas de vocês dentro desse armário. Se sentirem frio, as cobertas estão nessa primeira porta. ㅡ Bateu na primeira porta do guarda-roupa. ㅡ Vou mostrar o quarto deles.

Os rapazes saíram pelo corredor e eu observei o quarto. Íris se deitou de lado na cama e passou a mão nos olhos.

ㅡ Pode ir me contando o que você fez ontem o dia todo. ㅡ Arqueei uma sobrancelha e ri puxando a minha mochila para já trocar de roupa.

ㅡ Eu não fiz nada o dia todo, estava sem luz e chovendo muito para se fazer algo. ㅡ Tirei um macacão jeans short claro da mochila e uma regata branca. Já arranquei logo o tênis dos pés, empurrei para debaixo da cama e coloquei o chinelo. Saí do quarto para procurar um banheiro antes que ela me fizesse mais perguntas.

Em geral eu não ligo de contar as coisas para ela, mas ainda não me sinto completamente preparada para contar que estou mesmo gostando do Trevor. Já foi difícil admitir para mim mesma.

Acabei achando um banheiro ali mesmo no corredor. Antes que eu fechasse a porta, ouvi gargalhadas dos garotos de novo. Fechei a porta balançando a cabeça e fiquei uns segundos parada olhando aquele banheiro que mais parecia ter saído do Pinterest. Era tudo tão branquinho e com tanta plantinha, sem contar o cheiro de lavanda que perguntava tudo.

Fui até a pequena janela e olhei por ela. Era possível ver parte do sítio e também da piscina. Percebi que a cada janela que eu visse, pararia para ver a vista que ela proporciona.

Troquei de roupa, soltei o cabelo que estava num coque e saí do banheiro. Voltei ao quarto, mas Íris não estava lá. Guardei minhas roupas e pensei em ir ver se ela estava no quarto dos garotos, mas fiquei com vontade de explorar um pouco mais o lugar.

Desci para o andar de baixo e logo ouvi vozes vindas da varanda da frente, por onde entramos. A porta principal estava aberta e consegui ver a avó do PK sentada numa cadeira de balanço e o avô numa das poltronas cortando umas folhas secas de uma plantinha que estava em seu colo.

ㅡ Vou fazer feijoada pro almoço, o Patrick gosta muito. ㅡ A senhora disse.

ㅡ Quem não gosta da sua comida, meu sonho? Sua comida é a melhor que tem. ㅡ Sorri com a conversa deles, mas continuei andando. Passei pela cozinha e notei um outro corredor.

Esse tinha portas de vidro que davam para uma outra varanda na parte de trás, com umas cinco redes penduradas, mais ou menos. Tinha vasos de planta e um sofá bem grande. No fim do corredor, nada mais, nada menos que uma estante de livros.

Te Pedi para a Estrela CadenteOnde histórias criam vida. Descubra agora