Just Friends - Mason Thames

Acarajé.

S/n: Hey cachinhos, como você quebrou o cano?

  Estamos em um mercado local, só pra comprar o básico por enquanto, depois a gente ver essas coisas com mais tempo. Enfim, a gente tava aqui chegando em casa, eu carregando as sacolas, e ela me mete essa, porém eu sou mais esperto.

Mason: Qual cano, princesa ? - Olho pra ela com um sorriso de canto.

  Ela ficou alguns segundos em silêncio e eu desviei o olhar pra frente rindo.

S/n: Foi mais de um ? 😦 - Ah filha da put..

  Entramos em casa, eu estava de boné, uma camisa do Brasil, uma bermuda de tecido preto e havaianas brancas, mesmo em outro país, foi recomendando que a gente andasse com bonés e óculos pra não sermos reconhecidos. A S/n estava usando um short jeans, que aqui é chamado de beira cu, KKKKKKKK, eu amei esse novo, fora o short ela usava uma camisa larga que era minha, havaianas brancas, e um óculos escuros.

- A vibe do Brasil é mó boa.

S/n: É, eu sei, principalmente de recife, quando essas coisas derem uma acalmada, a gente vai na praia de boa viagem, porque eu me recuso ir embora sem ir lá antes.

- Por que a gente não vai sei lá... amanhã? Não é como se fossem saber quem a gente é.

S/n: Brady e Miguel não concordariam com isso, você sabe.

- Desde quando a gente obedece eles ? - Dou um sorriso arrumando algumas das compras nos armários.

S/n: É...você tem razão, amanhã a gente vai pra praia.

  Dei um sorriso pra ela voltando a arrumar as compras.

- A gente tá fazendo tudo o que a gente não poderia fazer com o Brady no meio. - Ela dá uma risada e me olha maliciosa.

S/n: Literalmente...né?

  Tem umas duas semanas que a gente tá aqui, e a gente se pegou MUITO, muito mesmo, porque lá, a gente sempre era interferido, normalmente pelo Brady, mas acontecia em outros lugares com outras pessoas também então assim...mas continuando...em uma dessas pegações, as coisas meio que saíram do meu controle.

Flashback on

  É noite, bem tarde, eu e a S/n ficamos jogando vídeo game e depois eu acendi um baseado e agora estamos no quarto, eu estou deitado com as mãos na cintura dela enquanto ela está sentada no meu colo...nua, completamente nua, sem roupa, meus olhos percorrem por todo canto do seu corpo, mas eles sempre retornavam pros seus olhos. Eu tento lidar com os mais impuros e proibido desejos. Porque ela é o significado de "ninguém chega aos pés". Ela é a ruína da minha existência e o objeto de todos os meus desejos, ela é tão linda que nem mesmo as deusas chegam aos seus pés.

- Eu...eu nem sei o que dizer, você é o paraíso, com toda certeza é o paraíso, e no caso o Brady era o anjo guardião desse paraíso...ele fez um ótimo trabalho porque precisamos literalmente vir até a América do Sul pra que pudéssemos chegar aqui. - Ela dá uma risada baixa.

S/n: Verdade né, agora que você disse. - Ela mexia em meus cachos com o cuidado de sempre.

  Eu não sei se eu conquistei e cheguei ao paraíso, ou se fui tentado pelo pecado, se tiver sido pecado me deliciar naquelas curvas, então eu não me arrependo, um pecado que me fez ir no céu. Acabamos suados e ofegantes na cama, ela deitada em meu peito deslizando seu indicador suavemente pela minha barriga.

- S/a...

S/n: Oi cachinhos. - Ela levanta o olhar me encarando com aqueles belos olhos.

- Eu amo você, você já sabe disso, mas eu me vejo na obrigação de repetir isso várias e várias vezes.

S/n: Eu também amo você cachinhos, muito, eu te amo muito Mason Thames.

Flashback off

   Realmente tínhamos feito muitas coisas, mas acho que essa foi uma com marco mais importante, se o Brady descobrir isso, eu tô morto e capado.

- Aliás, eu tava pensando aqui, a gente poderia comprar uns acarajé, uns suquinhos de maracujá e ver malhação, o que cê acha ?

S/n: Tá me pedindo em casamento?

- Ainda não, mas você topa ?

S/n: Óbvio que sim, você vai lá comprar ? Eu vou tomar banho, arrumar a sala pra gente e já colocar a malhação só no jeito de dar o play.

- Tá bom princesa, eu vou lá, volto em meia hora no máximo.

  Coloquei o boné de novo e saí de casa indo até uma barraquinha de rua que vendia acarajé, simplesmente o melhor que eu já comi na minha vida, enquanto esperava que a tiazinha fritasse os acarajés.

Na volta pra casa senti que alguém estava me observando, olhei em volta por todos os lados mas não achei nada, abri a porta de casa com cuidado e a tranquei assim que eu entrei, a casa estava em completo silêncio, coloquei a sacola com as coisas em cima do balcão da cozinha dando passos fofos pra não fazer barulho.
  Caminhei em passos curtos e fofos perto do quarto.

- ...Amor ?

  Ela sai do quarto com a toalha enrolada no cabelo, soltei um suspiro aliviado e um sorriso de canto, tão linda, meu deus, eu tô ainda mais apaixonado, como isso é possível?

S/n: Oi cachinhos, aconteceu alguma coisa ?

- Não princesa, só te avisar que eu cheguei e que coloquei as coisas no balcão da cozinha.

S/n: Tá bom, vai lá tomar um banho enquanto eu arrumo as coisas na sala pra gente.

- Tá bom, linda.

  Entrei no banheiro e coloquei "Samba in Paris" na caixinha de som do banheiro e fui tomar meu banho, eu viajei naquele banho, eu amo tanto essa garota, ela não sai da minha cabeça.