Deixa eu tatuar você?

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Chegamos na casa do Mason, e pra nossa felicidade, só os pais dele estavam em casa, o tio dele estava fora, o que era um milagre. Falei com os pais dele, que foram uns amores comigo e me receberam muito bem, subi pro quero do Mason pra colocar minha mochila lá e quando desço novamente tá tendo uma discussão.

Pov Mason

M/m (Mãe do Mason) : Mason, você tem 19 anos, e você não serve pra NADA! - Minha mãe passou um ano no Brasil e voltou assim, vai entender.

Eu adoro quando ela tá dando bronca em mim e do nada sobra pro meu pai, acontece na casa de vocês ?

M/m: Cê não serve pra nada, pra nada. Parabéns p/m (pai do Mason). Parabéns, meus parabéns, viu p/m ? O seu filho é um bosta, que nem você. - Ela olha pra mim. - VAI PRO SEU QUARTO AGORA!!

- Jaé. - Segurei no braço de S/a com delicadeza e subi pro quarto.

S/a: Me lembrou a minha mãe, cê louco.

- Pra você ver, tudo isso porque eu esqueci de encher as garrafa d'água.

S/n se joga na minha cama, que garota folgada, mas eu amo.

S/a: Tranca lá a porta.

- Ué, pra que ? - Dou um sorriso malicioso.

S/n: Pra mim comer seu cu.

- Credo, cavala.

S/n: É pra aquele insuportável do teu tio não entrar aqui, porque se eu ver a cara dele, eu não falo por mim.

Vou em direção a porta e tranco ela, abro a janela que se pulassemos dava acesso pra varanda do segundo andar, não era arriscado, parece que foi feito exatamente pra mim fazer aquilo.

S/n: Porque abriu a janela ?

- Vou acender um baseado, a janela é pra fumaça sair.

Fui até minha escrivaninha, fiz um baseado e o acendi, me deitei ao lado da S/a e levei o baseado até a boca dando o primeiro trago e soltando a fumaça pra cima.

S/n: Posso te tatuar ?

- Como é que é?

Eu já tenho algumas tatuagens, uma serpente no braço esquerdo, uma aranha no final da barriga, fora outras mais minimalistas, então assim, coragem eu tenho, mas é que né, a S/n nunca tatuou ninguém na vida, e nem nada do tipo.

S/n: Não vai ser de verdade, vou desenhar em você usando canetinha. - Solto um suspiro aliviado.

- Tá bom, pode me tatuar. - Dou um sorrisinho.

Ela se levantou e foi até as suas coisas, me mandou tirar a camisa e assim eu fiz, ela voltou com algumas canetas pretas, algumas mais grossas, outras mais finas, também pegou álcool, algodão, papel e uma caneta Bic. Ela se sentou em meu colo pra começar a desenhar, eu olhava pra ela enquanto fazia os desenhos na folha com a caneta Bic e depois coloca em meu peito passando o algodão com um pouco de álcool por cima, ela tira o decalque e usa a caneta mais fina pra contornar o desenhos, realmente parecia que ela estava me tatuando, só que sem a parte da dor.

Pov S/n

Enquanto eu "tatuava" diversas coisas em todo o tronco do Thames, ele tinha ambas as mãos em minha cintura, o baseado no canto da boca, o cabelo levemente bagunçado, o fato de estar de noite, o quarto um pouco fumaçado, a brisa lá de fora que entrava pela janela deixava aquele garoto ainda mais atraente, de vez enquanto eu olhava pra ele e seu olhar estava sempre concentrado em mim.

- Para de me olhar desse jeito. - Eu falo ficando até um pouco nervosa com o seu olhar sobre mim.

Mason: Que jeito, amor ? - Ele nem sequer desviou o olhar.

- Você sabe de que jeito...esse jeito aí, me encarando.

Mason: Você é perfeita demais, não há mais nada que eu possa fazer, a não ser contemplar sua beleza.

Depois que eu desenhei em Mason ficamos de grude, nos abraçamos, beijamos e acabamos pegando no sono acordando somente no dia seguinte com o barulho do despertador.

Mason: Eu odeio esse barulho, meu deus do céu, Samsung eu odeio você pra sempre. - Dei uma risada baixa.

- Mais um dia de luta, vamos lá, gatinho.

Nos levantamos, eu fui a primeira a entrar no banheiro, me arrumar enquanto Mason cochilava mais um pouco.

Horas mais tarde, ginásio da faculdade

Estou aqui de braços cruzados esperando Carson aparecer, ele foi na minha sala e mandou avisar que queria me encontrar aqui, porque queria conversar, então eu vim, Mason não queria deixar que eu viesse sozinha e Brady também não, Miguel foi o único que reconheceu que seria mais seguro assim.
Estava olhando pro nada quando Carson segura minha cintura por trás e me vira pra ele dando um sorriso.

Carson: Oi amor.

- Oi vida, o que queria falar comigo.

Carson: Calma...que apressada, eu em. - Ele ri. - Não posso mais querer ficar com a minha namorada.

- Pode, claro que pode.

Carson: Não sabia que tinha voltado a fotografar.

- Ué, mas eu não voltei...

Ele tira minha câmera de dentro de sua mochila me olhando com um sorriso irônico.

Carson: Engraçado, porque eu achei essa câmera no escritório do meu pai, e eu sei que é sua, porque tem suas iniciais pintadas nela, como em tudo que você costuma pintar ou desenhar, e eu nem te conto, tem umas fotos bizarras no rolo de câmera. - Ele me prendia contra ele mesmo não me deixando escapar.

- Eu...E-eu - Gagejo ao falar.

Carson: V-você. - Ele me imita. - Você tá sabendo de coisa de mais, gatinha. Se eu não amasse tanto você, com certeza eu te mataria, mas como não é o caso, vou fazer você se apaixonar por mim de novo, dessa vez, nessa versão. - Ele dá um sorriso assustador.

Carson colocou um pano que tampava minha boca e nariz, em segundos minha visão estava turva, tudo começou a embaçar até que eu não visse e nem ouvisse nada.

Just Friends - Mason Thames Onde histórias criam vida. Descubra agora