Vai no banheiro.

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Meu cu trancou que não passava nem um fio de nylon, meu amigo, por um segundo eu pensei em me tacar dentro daquele baú, mas o desespero se tornou alívio quando eu vi o Brady parado em frente a porta.

Brady: Que barulho foi esse, porra ?

Miguel: A gente tem que sair daqui agora. - Ele agarra no meu braço e me puxa pra fora da sala trazendo conosco o Brady.

- A gente tem que pegar a S/a, ela tá com aquele doido no quarto.

Brady: Eu faço isso, vou fingir que tô caçando o banheiro e entrei lá sem querer.

Miguel: A gente espera lá embaixo.

Pov S/n

Carson beijava meu pescoço enquanto eu revirava os olhos pensando em quando o tormento ali ia acabar, de repente ouvimos um estrondo e ele se levantou rápido.

Carson: Você ouviu isso ?

Claro que ouvi, né seu idiota? Até um surdo conseguiria ouvir aquela pancada. Imaginei que fosse os meninos e me perguntei se eles estariam bem e se teria acontecido alguma coisa, mas mesmo assim mantive meu papel, eles sabiam se virar.

- Deve ter sido o Lerry pulando na piscina pelo telhado de novo. - Invento algo.

Carson: É, deve ter sido. Vamos continuar, né ? - Ele volta a se deitar por cima de mim, mas dessa vez fomos interrompidos pela porta se abrindo, era Brady, obrigada senhor jabiroca. - Tá fazendo o que aqui ?

Brady: Tava procurando o banheiro...mas de qualquer forma, sai de cima da minha irmã ou eu quebro sua fuça.

Me levantei e murmurrei um "desculpa" pro Carsonso que continuou deitado, mas logo em seguida se levantou vestindo a camisa.

Carson: A gente já tá descendo. - Ele olha pro Brady.

Brady: Eu espero.

- Não precisa, relaxa, pode ir.

Brady relutou mas saiu. Minutos depois eu e Carsonso voltamos pro andar de baixo onde a festa estava acontecendo e fomos pra perto dos meninos, todos pareciam muito relaxados mas eu conheço as peças, sei que descobriram algo, mas felizmente são ótimos atuando.

Minutos depois.

Carson: Se você fosse minha esposa, eu colocaria veneno no seu café. - Ele dizia olhando pro Mason que dava o seu típico sorrisinho sacana.

Mason: Se você fosse meu marido, eu beberia.

Carson: Você é uma criança por acaso, com essa sua imaturidade, precisa de uma mamadeira ?

Mason: Preciso. - Ele olha pra mim. - Mãe, tenho fome.

Carson: Sinceramente, é cada uma que eu tenho que suportar, eu deveria matar você. - Mason semicerrou os olhos nele.

Mason: Aposto que teria muita facilidade em fazer isso, não é?

Olhei pra Miguel e Brady que me olharam de volta, tá, definitivamente eles descobriram algo.

Carson: Se vocês me derem licença, eu e minha dama iremos dar uma volta pela festa. - Ele me estende o braço e Brady dá um tapa nele.

Brady: Vai não. Minha irmã fica, você pode ir.

- Vai indo na frente, eu já te encontro. - Ele concorda com a cabeça e sai andando. - O que vocês descobriram.

Miguel: Como eu posso contar isso...? - Ele fala enquanto formulava como ia me contar.

Mason: O pai do Carsonso é um cara mal, que tá planejando um golpe de estado, matou não sei quantos carinhas aí, deputados, senadores, não estão viajando pra fora do país, estão mortos e o crânio deles tá dentro de um baú sinistro e pesado, que a gente deixou a tampa cair e fez um barulhão. - Ele solta tudo de uma vez, eu estava em choque, fiquei parada raciocínando o que eu tinha ouvido.

Brady: Pronto Miguel, nem precisou falar nada.

- Puta merda, isso é muito sério.

Mason: Pois é, amor. Você tava namorando o filho de um serial killer corrupto. - Ele fala como se não fosse nada demais.

Miguel: Tá certo, agora a gente tem que meter o pé daqui.

- Não dá, ele ouviu o barulho, eu inventei uma desculpa, se a gente sair agora sem mais nem menos ele pode desconfiar, vamos ficar mais uma meia hora e dar no pé.

Brady: Odeio essa ideia, mas tá certo, vamos fazer isso.

- Eu vou lá andar com ele, mas não vou sair da vista de vocês.

Mason: Nem se você quisesse sair. - Ele cruza os braços me olhando.

Neguei com a cabeça rindo e fui até Carson andando com ele, enquanto o mesmo conversava com as pessoas da festa.

Depois de uns 20 minutos começou a tocar uma música que eu ouvia pra caralho quando era mais nova, e eu adorava. Olhei pela festa e achei Mason tomando uma taça de alguma bebida me encarando.

"Peguei no seu cabelo, você disse que ficou louca, falei no ouvidinho, vou beijar na sua boca, você piscou pra mim dizendo estou acompanhada, e o cara do seu lado olhando sem entender nada, era ele virar pra você me olhar e a gente combinar, um sinal disfarçado com um jeito safado gostoso de me olhar."

A música tocava e eu não tirava os olhos do Mason e nem ele de mim, o refrão da musica começa e ele cantarola ainda me olhando.

Mason: Vai no banheiro, pra gente se pegar, bem lá no escurinho pra ninguém desconfiar. - Ele aponta pro banheiro com a cabeça, dei um sorriso e olhei pro Carson e toquei no seu braço.

- Eu já volto.

Carson: Uhum, tudo bem. - Ele fala sem nem me olhar, estava entretido demais na conversa.

Saí dali e fui até o banheiro, quando entrei lá Mason já estava lá escorado na pia.

Mason: Achei que não ia pegar a indireta.

- Não sou tão lerda assim.

Mason: Certeza ? - Ele coloca as mãos na minha cintura nos trocando de lugar e me encostando na pia. - A gente deixa pra conversar sobre isso depois...

Ele fala baixo e ataca meus lábios iniciando um beijo calmo, coloquei minhas mãos em seu rosto intensificando o beijo, Mason aperta minha cintura com força me fazendo arfar, acho que as vezes ele esquece que é fortinho, acho que ficaria a marca ali, mas não me importo, oh pegava boa, Jashin do céu.

Just Friends - Mason Thames Onde histórias criam vida. Descubra agora