CAPITULO 6

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*Capítulo não revisado*

**AMBER**

Continua...

- Uma amostra de DNA. Um ou dois fios de cabelos ja bastam. - semeou  meu suposto pai tranquilamente.

Meu cérebro parecia fritar de tanto choque. Ele não pode estar falando sério.

- Acha mesmo que... - eu estavam prestes a surtar com ele, mas retornei minha calma - Sabe quanto inimigos eu tenho? Como eu sei que não usara meu DNA para expor minha identidade a qualquer um? Ou algo pior?

A ideia simplesmente me aterrorizava. Como eu poderia entregar meu DNA assim facilmente para esse estranho. Isso é algo que vai totalmente contra meus princípios. Colocaria a vida de meus amigos em risco, a vida de meu tio em risco. Todos que me conhecem correriam perigo.

Meus instintos me travam no lugar.

- Acho que meus razões estão claras aqui, se você... - ele se aproxima de mim tentando tocar meu braço, mas eu rapidamente recuo para trás. Não posso tocar nesse homem agora. Ou eu explodiria. Medo. Pavor. O que fosse.

Ele percebeu meu recuou, e me analisando cautelosamente abaixou o braço e deu um passo para trás.
- Se você for mesmo minha filha, acha que eu a entregaria para seus inimigos?

Hmm... Sim?
Estou aqui em pé na frente de um mafioso que pode ser tão perigoso quanto os Guilards, senão mais. Eu não confiaria nesse homem mesmo se eu tivesse certeza que ele é o meu pai. Mais uma lição de sobrevivência para a vida no crime: não confie em mafiosos, não confie em ninguém.

- Eu não acho nada sobre você. Mas o que eu devo esperar caso o exame de negativo? - eu indaguei com esperteza. Meu suposto pai pareceu recuar suas intenções. Eu avancei dessa vez demostrando firmeza - Alianças intencionais são coisas interessantes, não? Elas tendem a acabar rápido.

Não era apenas uma ressalva. Era um apontamento. Essa história de que me protegeria por ser sua filha era a mentira mais descarada que eu ouvi esses dias.
Claro me proteja como sua filha, até que o resultado do teste de negativo e tudo vai para de baixo d'água.

- Olha... - ele começa a tentar novamente, mas eu logo o interrompo me aproximando.

- Não deixe eu falar agora. - eu digo possessa - Você chegou aqui, me procurou, me perseguiu e stalkeou, exigiu respostas que também são minhas. - eu passei meus dedos por minha testa, eu juro que quase a sentia pulsar - Mas eu não quero saber quem você é, se é meu pai ou não. Eu não tenho interesse nisso.
Me sentia frustrada acima de tudo. Eu realmente não estava com paciente para pensar sobre tudo isso agora.

- É mesmo? - ele indagou sorridente, quase gargalhando da situação - Sabe eu conheço um pouco sobre esse mundo. E você não está em uma situação fácil, Reina. Qualquer um aceitaria ajuda nessa situação. Principalmente se essa ajuda viesse do pai.

É totalmente estranho ver esse homem pronunciar essas palavras. Reina. Pai.
Até alguns dias atrás meu pai estava morto. E agora talvez ele seja este homem na minha frente?

- Nem você sabe se é meu pai. - eu acuso.

Era difícil negar. Quero dizer, nossas aparência eram semelhantes de certa forma, mesmo eu sendo a copia de minha mãe. Mas meus instintos querem negá-lo, esquecê-lo e enterrá-lo.

Ele se zangou, cruzando seus braços com força, sua voz soou mais forte.
- Bom você certamente esta dificultando esse conhecimento. - ele acusou zangado.

As Verdades de La ReinaOnde histórias criam vida. Descubra agora