CAPÍTULO 20

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**LOGAN**

Acordei já com o céu escuro. Abri meus olhos me sentindo ainda zonzo e perdido devido ao meu sono.

Encarando o teto e as paredes, recobro a consciência de que estou na casa dos Gonzalez. É difícil com um ferimento desses se manter acordado por tempo suficiente para me recordar de tudo.

Tenho dormido e acordado constantemente desde que cheguei aqui nessa casa. Que eu, Samantha e Grayson resolvemos ficar devido ao pedido pouco recusável de Amber.

Um profundo suspiro abrange meu peito. Fiz um grande esforço para me por sentado na cama, o meu ferimento ainda é muito recente para movimentos tão fortes. Porém, mesmo com a dor eu me levanto da cama e tento caminhar em direção a porta.

Está tudo escuro e silencioso no corredor.

Essa casa é de longe o lugar mais rico em que já pisei, não é atoa que todos na cidade dizem que os Gonzalez são ricos como os Deuses, agora eu entendo o porquê. Meu estomago dói ao roncar pedindo por comida, olho para os dois lados do corredor tentando me lembrar para que lado fica a cozinha, decido seguir pela direita e ver se o caminho me leva aonde eu quero.

O barulho de farfalhar de cobertas chama minha atenção quando me lanço no corredor, peço que não seja Jonas dando nome a fama que ele te na escola de ser mulherengo, - já que Jesus está claramente com Micaela - porquê acho que seria difícil explicar para alguém de fora o porque eu estaria aqui, e porque eu tenho um buraco no meio do estomago como agora.

Adentro o corredor, percebendo uma porta com um vão que a mantem aberta, o barulho vem de lá, parece errado olhar e o risco de eu ser pego com certeza é maior. Eu sempre me diverti rindo dos riscos.

Coloquei meu rosto na fresta, os barulhos aumentando mais, até que eu enxerguei a cama, posicionada bem na frente da porta, me dando a total visão de Amber, possivelmente tendo outro daqueles pesadelos horrorosos.

Ela sempre os tem, não é mesmo?
Eu deixo meus pensamentos assumirem.

Eu sempre acreditei que ela os teve durante o sequestro porque toda aquela situação poderia representar algum gatilho para ela.

Bom, não estamos em umas das situações mais tranquilas agora, mas eu não percebi nenhum comportamento que pudesse representar um gatilho. É claro que, eu não sei de tudo, e talvez não tenha visto um gatilho passar, mas está me parecendo que ela os tem sempre, independente da situação.

Será que era por isso que ela semre vinha a cafeteria tão cedo, além de visitar sua mãe constantemente

Ele vai ate ela e a acorda.
- Amber - eu a seguro quando ela acorda. Ela me encara com espanto, e como da última vez ela corre em seguida para o banheiro para vomitar.

Eu a sigo, com o passo mais atrasado devido ao ferimento, mas chego a tempo de poder molhar a toalha e passar na curva das suas costas do pescoço, isso pode ajudar com o mal estar enquanto ela se debruça sobre o vaso e da descarga no vomito.

Eu já tinha experiências o bastante para saber que isso proporcionava um alívio muito grande.

Depois de algum tempo em que ambos de nós ficarmos em silêncio. Eu a ajudo a sair do chão e a levo direto para cama, me sentado ao seu lado.

Ela se deitou novamente ficando de costas para mim assim que eu a pus no colchão. Ela abraçou suas pernas próprios pernas, buscando conforto. Acredito que quanto mais fechada em si ela se sentir, melhor ela ficara nesse momento.

Eu passo a mão por suas costas na intenção de acalmar e conforta-la, o movimento me fez sentir o tecido fazer curva em suas cicatrizes.

- Você se sente melhor? Posso buscar algo se você precisar ou deixá-la sozinha. - eu ofereço em compreensão.

As Verdades de La ReinaOnde histórias criam vida. Descubra agora