CAPíTULO 22

99 20 57
                                    

2 capítulos na semana como assim?
Oi gente
Queria agradecer os comentários no ultimo cap, vcs me alegraram e me deram forças para escrever esse cap aqui e eu achei mais que justo que vocês lessem ele o mais rápido possível.
Então um presente meu pra vocês.
Aqui vai o meu 75% do 100% q vocês me fizeram sentir.


**AMBER**

Acordo sozinha na minha cama com a claridade surgindo do lado de fora. Olho em volta procurando por meu pai, mas eu não o vejo.

Olho para meu relógio e vejo que já são oito horas. Relembro que eu e meu pai andamos da porta até a minha cama, onde ele me deitou e me reconfortou enquanto eu chorava em seu peito.

Eu nunca pensei muito sobre meu pai, quando eu achava que ele estava morto.

Essa cena com certeza foi uma surpresa. Nunca imaginei que passaria por isso, não com meu histórico. E não com um pai que deveria estar morto.

Não vou fazer pouco caso de meu tio. Ele é meu segundo pai, eu não posso negar. Ninguém nunca brigou tanto por mim quanto ele para me tirar do reformatório. Ele cuidou de mim, do jeito que ele podia. Aceitou meus traumas, respeitou meu espaço, e me mandou para terapia quando viu que, ele sozinho não conseguiria cuidar de mim.

Hoje vejo nossa relação mil vezes melhor, e eu o amo por isso. Mas mesmo o considerando um segundo pai, o tendo como uma ótima figura masculina, as vezes, por nossa pouca diferença de idade, eu o vejo mais como um irmão do que um pai/tio. E nós realmente nos tratamos dessa forma.

Enfim, depois de realmente refletir sobre isso decido levantar da cama e procurar por meu pai. A ideia dele ter ido embora sem me falar me machuca um pouco, então tento pensar por outro lado. Caminho pelos corredores da casa a sua procura, mas decido mudar minha busca para a cozinha quando meu estômago ronca alto.

Quando passo pelas escadas e sigo para a cozinha vejo meu pai com uma xícara de café nas mãos encarando a televisão com uma tensão visível em suas costas.

- Foi você? - meu pai pergunta antes que eu diga que eu estou aqui.

Tento imaginar do que ele está falando, mas nada me veem a mente. Eu caminho até a garrafa de café pegando uma xícara para mim antes de dizer:
- Eu estou com dor de cabeça, então você terá que ser mais claro.

Ele se vira até mim, com o rosto contraído e sem nenhuma das emoções acolhedoras de ontem.

- Uma bomba explodiu em um galpão hoje cedo, acontece que foi descoberto que aquele era o esconderijo principal dos Guilards a menos de um hora, a policia apareceu, apreendeu toda a rede de tráfico deles no local. - meu pai cospe as palavras em mim de uma vez, deixo meu olhar ir ao noticiário passando na TV com a seguinte noticia "Quartel principal de drogas em pedaço, uma guerra de gangues se aproxima?" -
Foi você?

Puta merda.

Bem, sim. Acho que eu deveria realmente pagar Santiago por isso. Os Garrulasses realmente não falharem em uma missão. Pensando agora, eu deveria tê-los contratado para achar o esconderijo dos Guilards desde que eles acertaram um tiro no ombro de Jesus.

De qualquer forma, não me arrependo do meu pedido para explodirem os Guilards, eles já deviam estar esperando por alguma reação minha de qualquer forma, eles não usariam meu padrasto e esperariam que eu me compadecesse. Mas esperava que Santiago demorasse um pouco mais para executar o meu plano. Eu planejava conversar com ele hoje, antes que tudo isso acontecesse, vejo que é tarde para isso.

As Verdades de La ReinaOnde histórias criam vida. Descubra agora