S/n é uma modelo que cresceu em um meio elitista, trabalhando na agência da tia. A garota estava começando a engajar na carreira, mas não imaginava que sua própria tia iria a incriminar por sonegação de impostos.
Ela não tinha como provar sua inocên...
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POV Zulema
– Vai, os lençóis. – Ordeno Casper e Neréa.
Elas penduram os lençóis limpos no varal, e ajudo Saray a puxar a máquina.
– Zulema, você não bate bem da cabeça mesmo. A gente já fez isso antes, acha que não vão desconfiar dos lençóis? foi assim que eles descobriram! – Saray toca nesse assunto de novo.
– Você viu quem está no controle das câmeras? – Digo, me referindo ao carcereiro novo. – Ele é um garoto, não entende das coisas. Tudo o que ele vai ver, são detentas pendurando roupas no varal.
– É, mas ele e o Hierro parecem cu e calcinha, não desgrudam. – Saray comenta, mas eu sei do que estou fazendo.
– O Hierro não vai nos atrapalhar. Ele me deve essa.
Me refiro ao fato de que eu encobri algumas merdas que ele fez, em troca do favor que ele ficou me devendo.
– Não foi o que ele demonstrou trazendo aquela patricinha pra nossa cela! – Saray diz, me olhando.
Não disse mais nada, estou confiante das minhas estratégias.
Neréa coloca algumas pedras dos concretos quebrados na máquina para centrifugar, junto com alguns lençóis, e em seguida, ligou todas as máquinas ao mesmo tempo, para ofuscar o barulho da nossa obra na parede.
Assim que as máquinas começam a trabalhar, continuamos quebrando a parede, enquanto Casper ficava passando as roupas, ao mesmo tempo que ficava de vigia.
– Merda. – Saray reclama, quando vê que as ferramentas não estão mais quebrando a parede como antes. – Vamos precisar de mais ferramentas, ou colocar mais gente pra trabalhar, sei lá.
– Eu sei. – Digo, eu já tinha um plano.
– O que tá tramando? – Saray percebe minha confiança.
– Eu te disse que o carcereiro novo é sem noção, não disse? – Ela assente, curiosa com o que vou falar. – Quando fui falar com a diretora, ela tinha esquecido a porta encostada. O garoto nem se tocou de ir fechar, então, ouvi uma pequena parte da conversa da Miranda com o Fábio.
– Tá, mas e aí? o que você ouviu?
– A novata vai ficar nos estoques da cozinha. Ela não tem experiência em nada, então quem tem experiência pegou os outros cargos, tiveram que meter qualquer coisa pra não deixarem ela à vontade. Um cargo especial, só pra ela. – Volto a quebrar a parede. – Merda de superlotação.
Saray para de quebrar a parede, e me encara.
– Não! Sem riquinha mimada com a gente, Zulema! A garota não sabe nem arrumar uma cama direito!
– Preciso de um celular, já perdi tempo na solitária, e agora estou perdendo tempo demais com essas regras do orelhão. – Digo. – E ela pode trazer coisas pra gente. Já tenho os contatos lá fora, só preciso de alguém aqui dentro pra receber.
