S/n é uma modelo que cresceu em um meio elitista, trabalhando na agência da tia. A garota estava começando a engajar na carreira, mas não imaginava que sua própria tia iria a incriminar por sonegação de impostos.
Ela não tinha como provar sua inocên...
Gente, esse capítulo e os próximos podem parecer mais longos, mas logo vou voltar a escrever de forma mais objetiva! Espero que gostem mesmo assim! 💛
Postei uns memes da fic (com alguns spoilers 👀) lá no tico teco 🥳🥳🥳
💛~~~~~~~~~~~~~~~⛓️~~~~~~~~~~~~~~~💛
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
POV S/n
Assim que cheguei na cela com Cristina, vejo Zulema deitada na cama, mexendo no escorpião dela.
– I-isso é um escorpião?! – Cristina fica mais assustada do que já estava, e recua ao entrar na cela.
– Relaxa, está tudo bem. É inofensivo. – Me aproximo de Zulema, e Cristina segue meus passos.
– Depende. Ele pode escapar, e por acaso, acabar em baixo do travesseiro dela. – Zulema brinca, e eu lanço um olhar de reprovação.
– A Zulema é brincalhona assim mesmo. – Forço um sorriso pra Cristina. – E ela vai te pedir desculpas.
– Vou? Pelo o que? – Zulema se faz de sonsa e arqueia as sobrancelhas.
A olho incrédula por alguns instantes.
– Zulema, posso falar com você um minutinho?
Zulema me olha por alguns segundos antes de se levantar e pular da cama. Em seguida, ela guardou o escorpião na caixa, e olha pra Cristina.
– Bambi. – Ela acena com a cabeça, mandando a garota sair da cela.
Cristina assente na mesma hora, mas antes de ela sair, faço menção de falar.
– Cristina, espera. – Tiro dos meus bolsos os bombons que Hierro me deu. – Acho que isso é melhor que a maconha. – Brinco.
Ela sorri, e aceita os bombons.
– Obrigada, eu acho... – Ela agradece, e sai da cela um pouquinho mais tranquila.
Em seguida, olho pra Zulema, que já tinha uma resposta na ponta da língua.
– Se vai vir me dar uma lição de boas maneiras, aviso que eu já...
– Você está bem? – A Interrompo. Zulema parece surpresa com a minha pergunta. – Se precisar conversar sobre algo, eu sou todos ouvidos.
Ela me olha por instantes, pensativa.
– Foi só uma paranóia minha, já tô de boa. Não é nada que eu não possa resolver sozinha.
Compreendo que ela não queria falar sobre isso, então não insisto.
Nossas realidades são muito diferentes, mas passei a entender o lado de Zulema. Ela age assim por instinto de sobrevivência, e dava pra ver que ela está preocupada com alguma coisa.
