Vis A Vis: Mi Libertad

Confidência

OIII como vocês estão????? 🥳🥳🥳

Ok, talvez eu tenha uma mania de trazer um dia infinito KAKAKAKA Espero que gostem mesmo assim 💖💖💖

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POV Zulema

Decidi seguir com o planejamento da Cigana, e conversar com S/n pra esclarecer algumas coisas entre nós.

– Gosta mesmo de mim? – Queria confirmar.

– Sim, de verdade. – Percebi seus olhos brilharem, e eu sorri discretamente.

– Legal. – Fiquei aliviada.

– Ok... – Ela sorri, sem jeito com minha reação.

Percebi que preciso ser mais expressiva.

– Então temos que conversar. – A tranquilzei.

– Tudo bem. – Ela parecia animada.

Nos levantamos, ficando sentadas na cama.

Encarei S/n por instantes, tentando pensar na melhor forma de conversar sobre isso.

Fiquei tranquila com a paciência que ela tinha comigo, e decidi ser direta.

– Eu acho que você vale a pena. – Fui sincera, e ela sorri com brilho nos olhos. – Mas sei que não é fácil se envolver comigo, sabendo das historinhas de terror sobre mim.

– Zulema, pensei bem sobre isso, e não precisa falar dessas coisas, se não se sentir a vontade. – Ela segura na minha mão.

– Não tem a ver com eu me sentir a vontade, sei quem fui, e sei quem sou. Então pergunta o que quiser, sou um livro aberto. – Dei liberdade.

S/n estava pensativa por instantes, tentando encontrar a melhor forma de perguntar algo.

– Comece pelo o que você se sentir mais confortável... – Ela fica sem jeito. – Não quero invadir seu espaço pessoal.

Sorri com o cuidado dela.

– Beleza, vamos começar por Hanbal. – Vou direto ao ponto, atraindo a atenção dela. – O que quer saber?

– Você gostava dele? – Ela me olha nos olhos.

– Se eu tivesse escolhas, não teria o vendido, então sim. – Suspirei. – Só que ele fez muita merda, foi o certo a se fazer.

Desabafei um pouco, sentindo que devia dar alguma justificativa pra ela.

– A Cigana me explicou mais ou menos a história toda, e eu entendo seus motivos. – Ela me surpreende por ser compreensiva com isso.

Não que eu não confie na Cigana, mas tenho um pé atrás do que ela contou exatamente.

– Mesmo sem saber o que aconteceu com ele? – Queria descobrir se Saray falou algo a mais que não devia.

– Eu meio que sei, só não entendi direito a história. Mas isso não importa, fica tranquila. – Ela dá um sorriso.

– E o que ela disse? – Estava preocupada.

– Não foi a Cigana. – Semi cerrei meus olhos, confusa. – Foi o Sandoval, ele disse que você vendeu ele pra uma máfia rival de um ex aliado.

Gargalhei sarcasticamente.

– Que trouxas, eles acreditaram mesmo. – Continuei rindo, e S/n riu mesmo sem entender.

– Então não foi isso? – Ela fica curiosa.