Bebê?

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OIIII CHEGAY, tudo bem com vcs??? 🥳🥳🥳

Vcs vão me abraçar, me bater e xingar, e depois me abraçar de novo com esse capítulo KAKAKAKAKAKAKAKA

💛~~~~~~~~~~~~~~~⛓️~~~~~~~~~~~~~~~💛

POV S/n

Fiquei trancada em uma das cabines do vestiário, agachada no chão, e me desidratando de tanto chorar, enquanto abraçava meus joelhos.

Eu nunca parei pra pensar em como seria a minha vida sem Zulema e Saray nesse lugar, e agora que caiu a ficha de que elas vão fugir, que talvez nunca mais nos veríamos, que eu e Zulema nunca ficaríamos juntas de verdade... Sim, estava sofrendo antecipadamente. 

Decidi me recompor, pois se eu ficar muito tempo aqui, elas com certeza vão achar estranho e vir atrás de mim.

Obviamente não vou revelar o motivo pra elas, terei que sofrer calada, porquê não é minha intenção ser estraga prazeres.

– Princesinha, abre essa porta. – Escutei a voz de Zulema, e tentei me recompor imediatamente. – Tá todo mundo ouvindo seu escândalo, tô passando vergonha, abre aí. 

– Mentira, eu não faço barulho. – Me denunciei sem perceber.

– Faz sim, parece um ratinho. – Comecei a questionar meu próprio choro, já que Alba disse a mesma coisa outro dia.

Suspirei e limpei minhas lágrimas, decidindo me levantar.

Após alguns segundos tentando fazer uma cara melhor, decidi abrir a porta e nossos olhares se encontraram, mas franzi minhas sobrancelhas ao observar ao redor do banheiro, vendo que estava vazio.

– Não estou vendo ninguém...

– Só assim pra você abrir. – Ela entrou na cabine junto comigo sem eu convidar.

Fiquei sem reação por segundos, e tranquei a porta, me virando pra ela.

Zulema me olhou nos olhos, e antes que ela falasse algo, pra fugir do assunto, segurei em seu rosto e a puxei pra um beijo desejoso, fazendo ela me prensar contra a parede.

Ela retribuiu o beijo na mesma intensidade, mas se controlou e separou nossos lábios, me olhando.

– O que tá rolando?

– Nada, deve ser só a maconha. – Falei contra seus lábios, e tentei a beijar de novo, mas ela se afastou. – Me beija... – Pedi, a puxando pra mim de novo.

Ela se aproximou segurando no meu rosto com suas duas mãos pra me conter, e me encarou séria.

– Fala.

Seu olhar fez eu me sentir confortável, o suficiente pra eu desabar em lágrimas novamente, então afundei meu rosto no peito dela pra me esconder, a abraçando forte.

– Eu vou sentir sua falta... – Não me controlei em falar a verdade, com minha voz chorosa.

– Porra, falando assim, até parece que vou dessa pra melhor. – Ela me arrancou uma risada.

– Não está ajudando. – Brinquei, e rimos.

Ficamos quietas por instantes, e ela decidiu retribuir o abraço, acariciando minha nuca com a ponta dos dedos.

– Eu também... – Seu tom de voz era quase inaudível.

Se ela fugir e eu decidir cumprir minha pena legalmente, quem garante que poderíamos nos ver ou até mesmo ficar juntas? Porquê isso com certeza iria expor elas durante a fuga.

– Quais as chances de a gente se encontrar lá fora de novo, se escolhermos caminhos diferentes? – Perguntei em um susurro.

– Não sei se vamos ficar tanto tempo em um único lugar, então...

Vis A Vis: Mi LibertadOnde histórias criam vida. Descubra agora