S/n é uma modelo que cresceu em um meio elitista, trabalhando na agência da tia. A garota estava começando a engajar na carreira, mas não imaginava que sua própria tia iria a incriminar por sonegação de impostos.
Ela não tinha como provar sua inocên...
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POV S/n
Mantive o meu café da manhã o mais leve possível, comi apenas duas bananas.
Me lembrei que ontem esqueci de mencionar para a diretora que sigo uma dieta. Eu deveria fazer isso, não quero ficar sem comer, embora não esteja muito apetitosa.
Avisto um carcereiro, e caminho até ele.
Ele parece me olhar muito surpreso, e quando chego mais perto, vejo que é um rosto conhecido.
– V-você... S/n?! – Ele pergunta.
– Sim.. e você... – Tenho uma memória de peixe pra lembrar de nomes, mas tento chutar. – Jonas?
– Joel. – Ele corrige, com um sorriso tímido. – Mas quase acertou, pela as duas primeiras letras, tipo... – Ele fica pensativo. – Ah, esquece, você entendeu.
Sorrio. Não sabia o que dizer e nem como reagir.
– Mas que surpresa boa ver você aqui! Quer dizer... Não que seja bom você estar aqui, e também não que não seja... é... eu fico feliz te ver!
Dei um risinho com a atrapalhada dele.
Eu não me lembrava de ele ser tão falante, mas seria legal alguém pra conversar aqui.
– É legal te ver também.
Me lembro que isso é uma prisão, e que ele poderia se encrencar ao ser visto falando comigo por longo tempo, então vou direto ao ponto.
– Pode me levar na sala da diretora, por favor?
Ele concorda, e sigo os passos dele.
– Não sei se posso te perguntar, mas como você veio parar aqui? – Ele perguntou no caminho.
Eu estava envergonhada. Conheço ele do colégio, eu era tão grande lá, e agora estou atrás das grades, com ele me dando possíveis ordens.
– Ah, foi só um mal entendido na empresa da minha tia. Em breve estou fora daqui. – Digo, tentando manter confiança, e ele não perguntou mais nada.
Chegamos próximo a sala da diretora, e ela estava ocupada, então aguardamos nas cadeiras próximas a sala.
– Nunca achei que você fosse trabalhar em um lugar desses. – Comentei, me lembrando de como ele é medroso.
– Ah, eu acho legal, mas sou só o cara das câmeras... na verdade, estou em treinamento ainda, e aí às vezes eles me falam pra fazer ronda. – Ele se embolou pra explicar, mas entendi.
Joel queria dizer mais alguma coisa, mas parecia hesitante.
– Você ainda está com o Adam? – Ele finalmente pergunta, aleatoriamente.
– Sim, na verdade... – Respondo, pensando em algo. – Pode avisar ele que estou aqui?
