Terapia

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POV S/n

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POV S/n

Depois do almoço, saí em direção a área de terapia, estava sendo acompanhada por Palácios. Talvez eu tenha chegado um pouco atrasada, pois já tinha uma roda com algumas detentas.

Agradeci Palácios e me sentei em uma das cadeiras vazias, avisto Tere e Cachinhos acenando pra mim, e acenei de volta.

Achei estranho o mesmo médico da prisão também ocupar o cargo de psicólogo, mas ignorei.

– Gonzalez, faz alguma ideia de onde se meteram Zulema Zahir, Saray Vargas e María Prieto? – Dr. Sandoval questiona.

– E-eu? Qual é, doutor, eu não sei nem o que tomei no café da manhã. – Tere ri de si mesma.

Todas riram também, inclusive o doutor.

– Agradeço sua disposição, Tere, mas estava falando com a Neréa Gonzalez.

Tere fica sem graça.

– Não, doutor, não faço ideia. – "Neréa" responde, sem paciência, com os braços cruzados.

– Bom, não podemos esperar por elas, então, vamos prosseguir. – Ele arqueia as sobrancelhas e força um sorriso.

– Não vão esperar a alma da festa?! – Ouvi a voz de Saray, e avisto ela, Zulema, e mais uma garota chegando.

– Porra cigana! Isso é importante pro seu histórico! Sabe o que a diretora vai fazer quando descobrir que você chega atrasada toda hora? – Cachinhos briga com a namorada.

Saray se senta ao lado de Cachinhos.

– Foi mal, meu amor, eu estava resolvendo um um telefonema, pode perguntar para a diretora se... – Saray se justifica.

– A diretora é o caralho! – Cachinhos grita.

– Vamos ter mais respeito com a diretora Miranda, por fav... – Sandoval é interrompido por Cachinhos.

– Quer saber, Saray? Você vive se metendo em encrencas e eu tenho que te salvar toda vez!

Elas seguiram discutindo, e as outras detentas ficaram vidradas na briga, rindo e vaiando, escolhendo um time.

Ou Sandoval estava esperando o momento certo pra intervir, ou ele só não tem uma capacitação pra exercer esse cargo direito.

– E você ainda pergunta o por que, cigana? Você não precisa me pedir, eu faço porquê eu me importo com você!

– Eu sei, minha Cachinhos, eu sei! Eu amo quando você cuida de mim, tá? Mas eu quero que você entenda que eu não preciso que você passe pano pra tudo o que eu faço!

Elas continuaram discutindo, e quando Cachinhos começou apontar o dedo na cara da cigana, as detentas ficaram ainda mais empolgadas.

– E eu e a Casper?! Chegamos atrasadas também, ninguém vai se importar com a gente? – Zulema brinca, tentando quebrar o clima.

Vis A Vis: Mi LibertadOnde histórias criam vida. Descubra agora