Dar um passeio

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OLAAA, tudo beeem com vcs? 🥰🥰🥰

Desculpem a demoraaaaa!!!

O capítulo de hoje talvez tenha um leve spoiler do capítulo que estou animada pra chegar hihihi 👀

💛~~~~~~~~~~~~~~~⛓️~~~~~~~~~~~~~~~💛

POV Zulema

Enquanto o elevador descia, fiquei pensativa, com um leve sorriso no rosto.

– Tenta adivinhar. – S/n sorriu, não sabendo fazer mistério.

– Não faço idéia. – Menti.

Sei exatamente pra onde estamos indo, mas ela estava tão animada, então não iria estragar tudo fazendo indiferença.

Assim que o elevador abriu as portas, forcei uma cara de surpresa ao ver o estacionamento dos funcionários, e algumas pessoas de longe, trabalhando no local.

– Eu descobri esse lugar meio que sem querer. – Ela sorriu. – É por aqui que eles trazem as coisas para os estoques, e logo ali fica o estacionamento dos funcionários.

Eu sabia de tudo isso, a única coisa que não sabia, era que seria tão fácil vir pra cá, através de um único cartãozinho de acesso.

Observei cada detalhe do lugar, e depois, a olhei nos olhos, com um sorriso de canto.

– Por que não está surpresa? – Ela me desvendou, e eu fiquei quieta. – Você já sabia...

– Foi mal. – Forcei uma cara de culpada, e rimos.

– Tudo bem, só quis te mostrar pra caso seja útil algum dia, sabe... não sei, se... – Ela hesita, mas decide prosseguir. – Talvez se precisar de um outro plano de fuga?

S/n não precisava me falar, dava pra ver que ela tinha expectativas de que essa fuga fosse apenas uma viagem, e que eu voltaria algum dia.

Que merda, não queria deixar ela se iludir com essa possibilidade, porquê eu pretendo fugir pra nunca mais voltar pra esse lugar.

– É bem maneiro. – Elogiei pra disfarçar meus pensamentos, e mudei o assunto. – Decidiu me trazer aqui mesmo com a possibilidade de eu querer fugir agora? – Brinquei.

– Eu sei que você não faria isso sem nenhum planejamento. – Ela arqueou as sobrancelhas, rindo.

– Quer me desafiar? Eu posso te surpreender. – Semi cerrei os olhos. – Sei que o Hierro sempre deixa o carro destrancado, e eu sei fazer a ligação dos fios. Seria o máximo dar uma voltinha.

– Zulema, não inventa... – Ela ficou séria, acreditando.

– Tô zoando. – Fiz ela rir. – Teríamos que usar um cartão de acesso pra passar do estacionamento para a rua, e inúmeros outros protocolos. Mas... – Olhei o cartão na mão dela.

– Não, isso dá acesso apenas ao lado de dentro do presídio. – Ela me explicou.

Notei um sorriso no rosto dela, com um semblante de quem estava viajando na maionese.

– Você está pensando sobre isso. – Acusei, com um sorriso sutil.

– Isso o que? – Ela se fez de sonsa.

– Dar um passeio.

– Sim, confesso que fiquei curiosa, iria ser demais! – Ela riu, me fazendo imaginar.

– Sim, seria demais... – Entrei num mundo a parte.

Lembrei de um sonho que tive, onde estávamos dirigindo sem rumo, apenas curtindo uma boa música, numa estrada aleatória, e ela cantando e gritando feito doida através do teto solar do carro, junto com a Cigana.

Vis A Vis: Mi LibertadOnde histórias criam vida. Descubra agora