Rainha

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OLAAAAA, tudo bem??? 🥳🥳🥳🥳

💛~~~~~~~~~~~~~~~⛓️~~~~~~~~~~~~~~~💛

POV S/n

Milán fez menção de falar, após segundos.

– Primeiramente, quero me desculpar por não ter acreditado em você de primeira, mas eu tenho meus motivos. – Ela inicia o assunto, sendo direta.

– Está tudo bem, eu que reagi mal. – Assumi, constrangida.

– Olha, eu não quis me envolver antes, porquê onde eu trabalhava, em Alicante, um grupo de detentas se reuniram pra me acusar de agressão. – Ela se justifica. – Se quiser, pode até perguntar pra Vargas, ela esteve presente na época.

– Nossa, eu sinto muito! – Me comovi.

– Então desde aquele dia, eu prometi pra mim mesma que ficaria do lado de qualquer um dos meus, até que se prove ao contrário. – Milán prosseguiu. – Mas agora, eu vi que não é bem assim.

– Desculpa por ter tentado te envolver nisso, eu deveria mesmo era ter pelo menos tentado conversar com a Miranda diretamente... – A compreendi. – Mas já passou. – Sorri pra a tranquilizar.

– Eu sei quem é o carcereiro em questão. – Ela foi direta, me encarando. – É o Valbuena, né?

– Sim... – Respondi sinceramente, após segundos.

– Um dos carcereiros que é amigo dele, foi visita-lo no hospital, e contou pra gente que ele disse que foi uma detenta que fez isso com ele, só não revelou quem. Mas liguei as peças. – Ela olha pra minha mão com um pouco de bolhas, devido a lesão leve.

Se Valbuena ia mesmo me denunciar, acho que não tenho muitas escolhas a não ser me confessar.

– Ele estava passando a mão em mim, então enfiei a mão dele dentro da panela com água fervida... – Confessei. – Mas ele que derrubou a panela nele mesmo, eu juro!

– Ele é do tipo que usa a arma de choque em si mesmo pra testar se funciona, então eu imagino. – Ela me faz gargalhar.

– Só quis dar um jeito pra ele me deixar em paz, mas não imaginei que iria tão longe... – Me justifiquei.

– Olha, eu refleti bem, e cheguei a conclusão que não faz sentido você arriscar seu histórico de bom comportamento, a toa. Então desculpa por ter demorado acreditar em você. – Ela fala.

– Está tudo bem, o importante é que consegui me livrar dele por um tempo. – A tranquilzei.

– Sim, por um tempo. – Milán me assusta um pouco. – Olha, acho que ele vai te denunciar, então tenta arrumar um bom álibi...

Ela direciona seu olhar pra um ponto fixo, e eu sigo seu exemplo, avistando Hierro vindo em nossa direção.

– Oi, Milán. – Ele abre um sorriso enorme pra ela.

– Oi. – Ela foi educada, mas seca. – Olha, eu tenho que voltar pro pavilhão, até mais. – Ela dá um sorriso pra nós dois.

– Espera. – Hierro fala antes de ela sair. – Eu vou beber no barzinho ali da frente hoje, assim que sair. Quer ir comigo? Fiquei sabendo que inaugurou um karaokê. – Ele foi direto.

– Quem mais vai? – Ela foge do flerte.

– Eu posso chamar o Joel, ou o Palácios... – Ele disfarça, constrangido. – Ou a Valéria também, eu não sei, talvez o Fábio, a Miranda... Quem você preferir.

– Tá, reúne todo mundo, se eles toparem, me avisa. – Ela sorri, e se retira.

Segurei um riso. Ela deu um fora descarado, e ele não se tocou.

Vis A Vis: Mi LibertadOnde histórias criam vida. Descubra agora