Lago mágico.

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* Eu gostaria de dar ênfase no fato que o nome de reis e rainhas passaram por aqui, mas suas personalidades reais não estaram presente na história.

*Isso é apenas uma história fictícia, nada aqui é real! TERAM coisas que serão modificadas, mas não se preocupem isso não vai afetar tanto. Lembrem

Eu tenho consciência de que o termo "hermafrodita" é preconceituoso e por isso usamos "intersexual" por isso evitarei usá-lo ao máximo! mas nessa época não era assim que pessoas intersexo eram denominadas.

Farei referência a muitas antigas nações, referência a pensadores e movimentos importantes. A cultura Francesa será retratada, mas acima de tudo a inglesa ainda mais.

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"...passava o resto do dia representando com obediência o papel de ser"

— Clarice Lispector.

Capítulo I.
O lago mágico.

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A REALEZA DO SÉCULO XVII esperava ansiosamente para o herdeiro da Inglaterra. O país estava em guerra e a fome era o grande inimigo da população, os plebeus chegando até mesmo a perder a fé em Deus, a igreja estava começando a se preocupar com os reflexos desse período turbulento. O Rei sendo convocado para conversar com o Papa, juntamente do conselho real que estava pressionando a coroa. No anúncio de que o enviado de Deus para governar e estabelecer a paz em meio a guerra, deu esperança ao povo. A nobreza ainda dava altas festas na sociedade, burgueses estavam expandido seus comércios mas a fome ainda estava presente e afetando os mais carentes. O ponteiro do relógio fazia o poder absoluto se questionar sobre meios de acalmar o povo e evitar uma revolta contra a realeza, não era de uma verdade absoluta que o herdeiro seria um menino só seria possível identificar no dia de seus nascimento.

O rei estava na sua casa dos quarenta ainda poderia continuar tentando. A rainha era uma mulher de coração puro, bondosa e sua companheira. Tinha a esperança de um menino no nascimento para que ele fosse capaz de manter a ordem, mas se fosse uma garota teria de fazê-la casar com um rapaz que tomaria o poder de seu país. Suspirando de forma cansada o homem sequer conseguia dormir a noite, a descoberta do bebê real a caminho conseguiu manter os ânimos do povo. Ainda assim incertezas existiam.

Dentro dos muros do castelo a rainha desfrutava do maior dos cuidados, seu marido, o rei, sempre estava ao seu lado. Eles eram companheiros, amigos e amavam um ao outro mas não existia paixão. Com os meses a barriga da rainha se tornava cada vez maior, o médico real sempre estava por perto caso fosse necessário. Uma parteira que viviam no interior da Inglaterra foi convidada pela coroa para realizar o parto do herdeiro, o médico não gostou muito da ideia mas a rainha queria alguém simples e experiente. As damas de companhia alegaram que essa parteira tinha mãos abençoadas, a ansiedade de saber como era seu filho - talvez até mesmo filha - era estava consumindo-a.

Em uma noite de tempestade, nos corredores escuros do palácio a rainha estava em trabalho de parto. O Rei estava ao lado de fora junto do conselho, podia ouvir os gritos de sua companheira e imaginar seu sofrimento. Dentro do quarto o médico e a parteira estavam ficando extremamente preocupados com a demora para a dilatação, mas sabiam que era natural. Seu corpo na cama com ajuda de uma dúzia de travesseiros para tentar confortar a mulher que carregava o futuro da Inglaterra se manter confortável, mas a dor era dilacerante e a fazia urrar de dor. Suada, exausta com suas forças esgotadas, tinha em mente que devia cumprir seu papel como mulher e rainha de um povo.

"Está na hora." a parteira comentou se aproximando da rainha, ficando entre suas pernas sobre os olhos meticulosos do médico. "você consegue majestade!" incentivou.

Azul, Branco e Francos - FreenBecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora