Masmorra.

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Pra quem achou que não iria ter atualização hoje: se enganou!

Oi gente! Não esqueçam de votar na história

Meu deus, como assim Azul, Branco e Franco tem tantos leitores? Sinceramente, quando comecei a escrever essa história eu não esperava que teria tanto repercussão. E, também não imaginava que outras pessoas além de mim teriam carinho por esse romance.
Obrigada a todos pelo carinho!! Eu fico até sem jeito lendo as mensagens de carinho

vamos ver se nossas majestades vão ter um final feliz....

Boa leitura! Vou interagir com vocês nos comentários...








...
   O silêncio dos corredores era ensurdecedor, e, até mesmo às ruas de Londres pareciam menos acesas naquela fatídica noite. Faziam algumas semanas, talvez até mesmo meses que Rebecca não acordava banhada em um vermelho vivo. Ela não costumava ser boa em cálculos, mas sabia que tinha algo de errado consigo. Como acontecera com Lady Vandhleir, uma duquesa resmungona que vivia praticamente todos os dias em Versalhes. Certo dia Armstrong ouvirá uma conversa atrás da porta; sobre como os bebês davam indícios de que estavam chegando ao mundo, ou de como às mulheres deixavam de ser "mulheres".

Rebecca achou aquilo ridículo.

Mulheres não deixavam de ser mulheres, mulheres sempre seriam mulheres e ponto final. A sociedade sempre tivera a necessidade de colocar a culpa de absolutamente tudo nos ombros das mulheres e é exaustivo. É cansativo ter que está sempre arrumada, saber o que falar e se deve falar. Um pequeno deslize é capaz de colocar um edifício inteiro em risco e causar um desabamento em um projeto que foi minimamente planejado. Ser mulher é um risco, mas ser mulher na realeza é perigo na certa.

Os olhares são os seus piores inimigos, os comentários são tão afiados quando a ponta de uma adaga. E, Rebecca sempre achou que teria um marido aristocrata extremamente insuportável, aquelas que acham que podem absolutamente tudo por serem homens (na maioria das vezes eles podem mesmo) e ela não estava nem um pouco preparada para aquela vida medíocre e infeliz. Contudo, o casamento chegará bem antes do que pensou, sequer teve tempo de aproveitar a maioria dos bailes, este que costumava adorar e deixava Versalhes ainda mais belo do que já era.

Entretanto, certo dia ao acordar descobriu que o marido na verdade era uma esposa. Primeiramente, se questionou inúmeras vezes se aquilo era possível. Quando seus olhos encontraram os de Samanun Anuntrakul seu peito parou, sua respiração ficou desregulada porque se tinha algo que Rebecca tinha razão era que a herdeira dos Ingleses era a personificação da beleza na terra. Traços finos, mas ainda assim firmes e os ombros não eram tão largos, ela era alguns centímetros mais alta e tinha uma boca... Uma boca que atraia os olhos de qualquer um.

Mas o encanto passou quando conheceu o lado provocador da loira.

Samanun era como um espírito livre para Rebecca, ela poderia desfrutar de absolutamente tudo sem precisar lidar com tantas responsabilidades. E ela era uma mulher, sempre seria uma mulher e daquelas que podem viver sem medo dos julgamentos.

— Vossa majestade. — O médico disse avaliando meu rosto. — Teremos um herdeiro. — Ele abriu um sorriso gigantesco.

Essa manhã a imperatriz passará mal no café da manhã, já faziam algumas semanas que estava atrasada e suas roupas ficando mais apertadas que o normal. Isaac, insistiu na consulta com o médico e apesar de Rebecca ser muito teimosa também estava curiosa com a sua possível enfermidade: todavia, não existirá enfermidades e sim uma criança se formando em seu ventre pelo que tudo indicava.

Azul, Branco e Francos - FreenBecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora