Traição mortal.

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Oi! Desculpem-me pela demora da atualização. Eu só tive tempo agora, estudo bastante e agenda fica corrida.

Se liga!!
O cap só foi revisado uma vez, paciência comigo ok? Vou corrigindo os erros depois, aproveitem e me digam o que estão achando.

⚠️⚠️ SE POSSÍVEL divulguem pra um amiguinho, votem e comentem isso é muito importante... Só assim saberei como está sendo a experiência de vocês com a história.

Vou me esforçar pra não demorar a att, mas não é uma promessa, até porque viram o tamanho dos capítulos né? Beijos, sem mais ladainha.




Capítulo IV
Traição mortal.

...
   HENRIQUE estava furioso. Chegou ao palácio e fez com que todos os compromissos dos futuros governantes fossem cancelados. Ficou furioso ao descobrir que a consumação ainda não tinha acontecido, após uma longa conversa com Samanun em privado e ela sair do cômodo extremamente transtornada. Dentro de sua fortaleza, na qual ela mesma criou, impedia a aproximação de muitos, mas mesmo que tentasse disfarçar a presença do pai causava um impacto absurdo. Estava usando roupas casuais diga-se de passagem, para a Inglesa roupas simples tinham de ser acompanhadas por seus acessórios de quilates de ouro. Seus cabelos estavam levemente presos, alguns fios escapavam por seu rosto emoldurando seu rosto com traços perfeitos.

A Francesa que estava sentada no sofá confortável assistia a esposa falar algo com o Rei, mesmo de longe conseguia deduzir que o clima não estava o mais favorável. Algumas damas encaravam a inglesa em seus trajes que deixava mais do que evidente que ela era a coroa. Um criado abanava a herdeira dos francos, um rapaz tocava no piano.

Permitiu-se viajar em suas memórias não tão distantes, afinal, queria saber como estavam as coisas fora daquele palácio. Queria poder voltar para sua rotina, receber seus compromissos para os bailes da alta sociedade, experimentar os melhores tecidos, os melhores presentes, queria ter o olhar de sua nação vendo como aquela coroa reluzia em seus cabelos castanhos. Lembrar da sensação de caminhar pelo enorme tapete vermelho da sala do trono, mas dessa vez ela não seria princesa e sim a imperatriz que junto da esposa seriam o estado.

E ninguém vai se rebelar contra a coroa.

Samanun, estava do outro lado com as mãos na cintura enquanto Henrique parecia querer esganar a mulher. Ele estava gritando, mas o piano abafava aquela situação. As damas, curiosas mas não corajosas o suficiente, estavam fingindo que nada estava acontecendo. Heng, estava próximo mas não interferia e não podia. O maxilar da Inglesa estava trincado e por seus cílios Rebecca conseguia enxergar os músculos de seus pescoço quando ela engolia a própria saliva. As palmas marcadas por ossos e veias, enfeitadas com pulseiras e... Cortou os próprios pensamentos dando de ombros e voltando a degustar da colheita das frutas dessa manhã.

— Rebecca. — A voz de Henrique soou.

— Olá. — Disse sem muitas cordialidades.  Voltando o olhar para a bandeja de frutas.

— Vejo que está aproveitando do pequeno banquete. — Ele disse simpático.

Samanun, estava perto do sofá no qual a francesa aproveitava para relaxar.

— De fato.

— E  meu neto? — Brutalmente a Princesa parou de beliscar o queijo e uma espécie de bola se criou em sua garganta. — Os conselheiros me contaram que as núpcias têm sido boas. — Oh, eles tinham mentido sobre os reais acontecimentos.

Como um milagre Heng, surgiu atrás do Rei.

— Majestade. — O Homem mais velho se virou para o secretário de Samanun. — Sua carruagem está pronta.

Azul, Branco e Francos - FreenBecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora