O anúncio

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Oi, adoro dias de fazer nada.
saudades? espero que não.

Boa leitura
o capítulo é enormeee

Me falem o que acham dos personagens, amo falar deles.

Não esqueçam de votar e comentar
tá, tchau... não vou mais enrolar.








...
   Às rodas da carruagem balançavam de forma desajeitada sobre os pedregulhos da estrada terrosa. E as árvores dançavam conforme o vento ditava, como uma bela dama que consegue rodopiar inúmeras vezes sem ficar tonta. O homem dentro da carruagem ajustava sua cartola, segurando com sua mão esquerda sua bengala. Olhando fascinado para às ruas de Londres que se formavam no fim daquela estrada de terra tão silenciosa. A capital e toda a sua glória.

A alta sociedade andava pelas ruas com seus vestidos e cartolas. O homem dentro da carruagem ficou fascinado quando viu todos aqueles cidadãos tão bem vestidos, crianças andando ao lado de suas mães, alguns homens perto de um pequeno comércio no qual jornais eram pendurados em várias e presos. Uma senhora vendia juntamente ao lado de seu marido alguns vasos e buquês de flores, às mais variadas flores que já imaginou. Londres e sua arquitetura era encantadora, às ruas eram extremamente limpas e até mesmo os animais eram extremamente bem alinhados. Satisfeito com a vista que estava tendo, o homem de cartola se afundou no macio banco da carruagem.

O barulho dos passos dos cavalos era algo que estava sendo satisfatório, e as ruas de Londres passavam por sua janela com uma velocidade razoável. Mas, ao passar por uma praça, ficou espantado ao avistar uma cena certamente traumática. A cabeça de um homem que rolava na grama verde e bem cuidada, o seu corpo separado de corpo e um mensageiro real segurava um pergaminho em sua mãos, um enorme pergaminho que ele exclama cada linha em alto e bom som para que todos o ouvissem.

— Pare! — O homem de cartola pediu, e então o cocheiro puxou as rédeas e freou os cavalos.

Esgueirando-se, o homem de cartola conseguiu ouvir às palavras daquele mensageiro.

— Em nome da coroa Franco-Inglesa trago uma mensagem escrita pela Imperatriz Rebecca Armstrong Reine II. — O mensageiro de roupas vermelhas disse mais uma vez em alto e bom som.

"Somos uma nação que preserva pelo bem, mas acima disso prezamos por um amanhã seguro. Este homem costumava exercer práticas de tortura, não apenas colocando em risco a integridade física, mas também a integridade mental do povo Franco-Inglês. Práticas de tortura não são permitidas em nosso solo, qualquer um que ousar desobedecer a coroa terá o mesmo destino" O mensageiro fez uma pausa. "Que nossos filhos cresçam em um país de honra, e, não cobertos de sangue dos nossos irmãos que foram enganados e mortos por práticas como essa. Como a Coroa: o Estado que concentra seu poder em Buckingham, às leis seram exercidas com o máximo vigor pela guarda-real para que não ocorra inflações e possamos alcançar a ordem e o progresso e garantir um futuro a nação.

— Legislativa, Executivo e Judiciário.
A Imperatriz."

   Aqueles que tinham estômago suficiente para estar naquela praça, batiam palmas e gritavam palavras de satisfação. Apesar de não conseguir ver muito por causa da multidão, o homem de cartola já estava satisfeito com tudo que conseguiu captar apesar da dificuldade por causa dos inúmeros corpos em sua frente. Batendo sua bengala três vezes no chão de madeira da carruagem, o cocheiro entendeu que já era a hora de partir novamente. E, mais uma vez as rodas voltaram a deslizar pelo asfalto de Londres. O homem fechou os olhos, aproveitando o cheiro da comida que se espalhava pelo ar.

Azul, Branco e Francos - FreenBecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora