Terra firme.

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Oi!! Sentiram saudades? Espero que não.

Gente muito obrigada pelas mensagens de carinho.
Vocês são incríveis!

Logo logo estaremos dando tchau a história, mas não se preocupem que ainda falta muito pra isso.

Boa leitura!!
⚠️ Não esqueçam de votar!

Eu não quis demorar tanto pra atualizar, qualquer erro eu corrijo no decorrer da história okay?







...
   Paz, conversas e luz.

— Que lugar é esse? — A Inglesa perguntou curiosa, caminhando atrás da Francesa no meio daquele jardim com pouca luz agora.

Algumas árvores atrapalhavam um pouco da visão das duas mulheres, agora que estavam se aproximando de um local mais isolado naquele jardim.

— Se isso for tentativa de assassinat-
— Cale-se! — Foi o que a Francesa esbravejou com seu sotaque carregado, olhando por cima de seus ombros a mulher logo atrás de si. — Não sabe fazer silêncio?
— Não. — Samanun respondeu.

Então quando a francesa parou bruscamente a loira ficou em silêncio, com o cenho franzido em confusão a mulher de longos cabelos dourados apenas cruzou as mãos atrás de suas costas, com seu belo maxilar trincado enquanto sua mente trabalhava arduamente para deduzir as ações de Rebecca. Entretanto, foi apenas a morena se abaixar um pouco e tocar na grama alta daquela parte do palácio que a magia começou; vagalumes iluminaram tudo ao redor, e quando Rebecca olhou para trás e encontrou os olhos de Samanun arregalados e em seguida um sorriso amoroso se moldar em seus lábios ela sentiu seu peito se alegrar.

Normalmente Samanun não sorria muito de forma genuína, sempre tinha toda aquela carga de fazer alguma piada de humor ácido ou uma atitude provocadora.

Nesse momento a Rainha olhava para o alto encantada com pequenos luzes, seus cabelos dourados pareciam ainda mais brilhosos e escorriam por seus ombros. Em silêncio Rebecca pegou a mão da Inglesa, que olhou para o contato um pouco assustada mas não fez nenhum movimento para que o contato fosse quebrado.

— Confia em mim? — Perguntou a Francesa.
— Nem que eu estivesse em leito de morte. — Seu sotaque inglês pesado misturado com aquele tom alegre fez a francesa gostar da mistura.
— Bom mesmo.

E então Armstrong puxou Anuntrakul para uma parte que ainda estava escura, e enquanto elas caminhavam os vagalumes iluminavam o caminho juntamente da luz da lua e das estrelas. O céu que antes parecia não ser suficiente para iluminar aquele jardim, cumpria sua função com excito. Os olhos de ambas as mulheres se encontraram, mas a Inglesa desviou ocupada demais em apreciar o show que a natureza estava lhe proporcionando. E a morena de belas ondas no cabelo olhava para a beleza da Inglesas na sua frente, dessa vez permitindo-se fitar até mesmo os cílios, as maçãs do rosto e os olhos amendoados tão chamativos.

— Seus olhos me lembram o formato da lua.
— Está dizendo que tenho olhos grandes? — Perguntou a loira provocativa.
— Estou dizendo que seus olhos são lindos. — Disse firmemente.

E elas se olharam.

— Apenas os olhos? — Fingiu estar chateada.
— Estúpida.

A risada da Inglesa alcançou os ouvidos da Francesa que já estava começando a se acostumar com o som, mas sempre parecia uma surpresa sempre que acontecia.

— Perdoem-me — A Inglesa ajustou a postura. — E obrigada.
— Pelo que está agradecendo? — Questionou a imperatriz confusa.
— Por isso. — Abriu os braços em um sinal de obviedade. — E pela companhia.

Azul, Branco e Francos - FreenBecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora