O tal do sangue azul.

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Oi boa noite!
Penúltimo capítulo!!

Boa leitura
Não esqueçam de votar e comentar.


O último capítulo vai demorar um pouquinho pra ser postado.
Ele é consideravelmente grande e eu não pretendo trazer epílogos, então tudo se encerra no próximo e decretamos o final de Azul, Branco e Francos.

Obrigado por todo o apoio de vocês até aqui. Pelos elogios, pela paciência também de esperar alguns capítulos. ABF, foi uma das histórias que eu mais amei escrever (e a primeira que me apeguei aos personagens).

Espero ter conseguido transmitir a vocês os sentimentos delas. Pra mim os personagens também são pessoas e erram como a gente. Foi uma honra, voltarei com a nossa despedida :(



É isso sem mais enrolações..













...
   A imperatriz entrou no estúdio de artes na qual sua esposa resolveu se isolar do mundo. Ela achava adorável a ligação que Samanun tinha com a arte e no quão boa a mulher era naquilo. A Francesa resolveu levar com ela um lindo buquê de rosas, para presentear sua esposa. O barulho da porta sendo aberta fez com que a loira se virasse bruscamente para ver quem era, mas quando seu rosto encontrou os olhos de Rebecca ela suavizou rapidamente. Seus lábios agora oferecendo um sorriso singelo, enquanto seus olhos se perdiam nos passos e seu corpo ansiava pela aproximação da morena.

— Flores? Pra mim? — Samanun perguntou com um sorriso bobo nos lábios.
— Você merece. — Rebecca disse deixando um beijo no ombro da esposa.

Essa que estava ocupada demais enquanto escupia um enorme bloco. A loira se levantou e então ficou de frente para Rebecca, cara-a-cara. O sorriso da inglesa tinha a língua pressionada na bochecha, um olhar que sorria. A Francesa então entregou o buquê de rosas brancas a sua amada esposa, que o recebeu praticamente se derretendo.

A barriga de Rebecca estava enorme e era questão de tempo até que ela entrasse em trabalho de parto.

Samanun aproveitou para inspirar o cheiro das rosas de olhos fechados, aproveitando o aroma que invadiu seu olfato. Logo em seguida caminhou até o canto de seu estúdio, colocando as rosas em um belo jardim de vidro. A francesa achava o estúdio uma graça, tinha exatamente a cara de Samanun. Às cortinhas eram brancas e todo o quarto era repeleto de obras de arte, esculturas, livros e bastante poeira naquele momento por causa do enorme bloco que logo seria mais uma das inúmeras estátuas que sua esposa costumava fazer.

— Rebecca eu te amo como se ama o amor. — Disse a Inglesa se aproximando e puxando a esposa pela cintura. Os lábios das duas mulheres colidiram e às duas riram com aquele ato, desesperado que veio de Samanun
— Lá vem você. — O sotaque francês agora era o som favorito da Inglesa.
— Você gosta.
— Eu odeio. — Disse e logo em seguida escapou uma risada de seus lábios, mas que rapidamente foi interrompido quando os lábios de Samanun tomaram os de Rebecca.

— Sabe que também lhe amo.
Eu não consigo imaginar um mundo sem você. — A inglesa respirou profundamente. — Tudo que é amor parece com você.
— Mesmo? — A inglesa agarrou a gola da camisa de sua esposa. — Para sua sorte, vamos envelhecer juntas. — O sorriso de Rebecca fazia o peito da loira querer sair voando.
— Que sorte a minha. — Ela tocou na barriga da esposa que estava enorme. — Que sorte a nossa, não é?

Na hora do jantar a pequena Olivia acabou se atrasando por ter passado muito tempo perdida na sua discussão com Clarisse, sobre o livro que elas iriam ler naquela semana. A princesa odiava o quanto sua amiga conseguia ser teimosa, faziam semanas que liam livros de aventuras e por isso a ruiva estava insistindo que elas tentassem outro gênero literário. Contudo, elas não chegaram a um acordo e por isso passaram horas debatendo. A princesa se desculpou com suas mães e logo estava em seu lugar costumeiro. A pequena Reine estava ansiosa para a chegada do bebê, estava curiosa pra saber se seria um menino ou uma menina.

Azul, Branco e Francos - FreenBecky.Onde histórias criam vida. Descubra agora