Capítulo 17

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Demorei a acreditar em suas palavras, mas assim que entendi inteiramente a situação soube exatamente o que fazer...

Meu olhar foi descendo pela sua imagem, seus cabelos úmidos, seus olhos cheios de expectativas, sua boca carnuda, aquele pescoço suculento, parte de seus seios estavam expostos, assim como o abdômen definido e sua intimidade.

Levei a mão até meu cinto o tirando sorrateiramente, não conseguia desviar os olhos daquela imagem divina, a maldita fazia questão de dar ainda mais razão para sua mania de morder o lábio inferior, com o nariz empinado me desafiando a agir mais. 

Retirei a blusa ficando somente com o top esportivo, deixei-o cair no chão. Pensei que eu seria a pessoa que daria o primeiro passo mas estava mais enganada do que nunca. Veio até mim ainda sem livrar-se do roupão, fiquei estática para fazer jus ao meu novo trabalho de brinquedo erótico. Rafaella me fitava autoritária, ar de quem estava no controle da situação.

Pôs os dedos no cós da minha calça e percorreu pelo mesmo, desviou a atenção para baixo abrindo-a. Beijou meu pescoço e deslizou a mão para dentro da minha cueca me fazendo suspirar, acariciou meus testículos com delicadeza e envolveu meu membro semi ereto em seu palmo me masturbando bem devagar.

A ereção foi crescendo em sua mão dando-a mais comprimento para percorrer, deslizava da base até a cabeça, apertando-a com firmeza, me arrancando uma arfada e outra. 

Não para, Rafa... — a respiração começou a pesar e meu pré-gozo lubrificou seu palmo.

Era hora, não aguentei mais. Precisava tê-la imediatamente. Avancei em seu corpo tentando agarrá-la pela cintura, porém senti uma forte pressão no peito e fui jogada para trás com tudo. Caí sobre a cama como um animal indefeso sob o controle absoluto dela, a cama rangeu com o impacto, fiquei perplexa mas vi que não era um evento comum.

Rafaella sorria erótica, daqueles sorrisos tortos com uma sobrancelha levantada. Mais uma prova de como essa mulher tem total controle sobre mim, pois ora está com os olhos inocentes de uma mocinha indefesa, outra hora está com esses olhos ardentes e esta expressão carnal que exploravam inteiramente minhas fantasias.

Retirou de vez o roupão o jogando para um canto. Nunca vou me acostumar com a perfeição deste corpo, meu membro começou a latejar com intensidade, sinto em dizer que era somente o começo da minha tortura. Continuei sendo uma boa menina, não falei nenhuma palavra e nem acelerei o processo, somente apoiei-me em meus cotovelos esperando sua ação. Jogou os cabelos para o lado enquanto se inclinava sobre mim, içou o cós da calça novamente, dessa vez puxando-a para baixo até o ponto de descer da cama, passá-la para fora dos calcanhares e retirar assim também os meus sapatos.

Voltou cheia de malícia, beijando minhas coxas, as mordiscando. Pressionei meu membro dolorido de excitação ainda coberto pela boxer branca. Com ambas as mãos, ela massageou minhas coxas bem próximo à minha ereção, com aquela cara de safada abaixou até meus joelhos a cueca, minha ereção estava batendo no umbigo de tão rígida.

Lambeu minhas bolas, me arrancando gemidos abafados, sua língua chegou à base do meu membro e foi subindo até a cabeça seguindo a veia mais pulsante, rodeou a glande e lambeu o buraquinho de onde saía o pré-gozo, segurei com força a fronha da cama. Deu uma risadinha inocente ao ver minha expressão de prazer, segurou firme em meu membro e abocanhou metade do comprimento, grunhi alto.

Sua boca era quente e muito molhada. Rafaella fez questão de devolver o favor esta noite. Moveu a cabeça em movimentos ritmados, minha glande escorregava e batia contra a mucosa da sua bochecha quente. Minhas costas foram ao encontro da cama de vez, apoiei as mãos em sua cabeça sem forçar, sua boca fodia metade do meu membro e a outra era masturbada deliciosamente, meu rosto se contorcia inteiro e meus dentes rangiam.

De Repente Nós (Girafa/G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora