Amabell G.R.
Acordei com a luz do sol batendo no meu rosto. Ainda meio sonolenta eu sinto um peso em minha cintura, pensando que é Toronto eu passo a mão acariciando onde normalmente ele deita a cabeça, mas sinto algo diferente, mas resolvo ignorar e continuar com os olhos fechados.
—Hum, que jeito maravilhoso de acordar.—Escuto uma voz rouca e toma um susto, dando um pulo da cama e olhando para a pessoa ao meu lado.
—Merle?! O que faz aqui?—questiono já sentada próxima a ponta da cama, me afastando um pouco dele.
Mas sem me responder ele passa o braço novamente pela minha cintura e me puxa contra seu corpo enquanto ele também se senta.
—Nossa Doc, se esqueceu da noite maravilhosa que tivemos?.
O olho espantada percebendo agora que ele estava sem a camisa, olho meu corpo e vejo que ainda estou com a mesma roupa de ontem.
—Pare de brincadeira, Merle.—Digo dando um tapa em seu peito fazendo ele rir.
—Desculpinha Doc, não resisti.— Ele me solta se espreguiçando.— Ontem a noite você segurou meu braço quando eu te deitei e me pediu para eu ficar, e eu aprendi sempre aceitar pedidos de garotas bonitas.—Ele da um dos sorriso marotos dele e eu não consigo evitar de ficar corada.
—Então realmente não aconteceu nada entre nós?—Falo com ainda mais vergonha.
—Claro que não Doc.— O tom que ele falou pareceu genuinamente ofendido.—Eu só fico com mulheres que estão sóbrias e que querem ficar comigo.
—Obrigada.—Ele me olhou confuso—Obrigada por me trazer até em casa e ainda passar a noite aqui.—Evitei olhar para ele, então olhava para minha mão enquanto brincava com meus dedos.
—Sempre a disposição para você Doc.—Ele fala já se levantando.—Mas já vou indo, o Daryl e a Leo já devem tá pensando que tô fazendo merda.—ele ia destrancar a porta quando eu o interrompi.
Rapidamente me levantei e pus minha mão encima da dele na maçaneta.
—Pelo menos me deixe agradecer devidamente.O que acha de um jantar?
—Isso seria uma desculpa para me ver de novo Amabell?.—Meu corpo se arrepiou inteiro ao ouvir meu nome sair de sua boca com a voz rouca ainda embargada de sono.
—Sim!—Falo antes de pensa—Quer dizer..não, é só um agradecimento, por tudo de ontem.
—Posso chamar de encontro então?— Ele tinha um sorriso lindo que iluminava seus olhos.
—Chame como quiser!
—Então ok, que dia vai ser esse encontro?
—Pode ser essa sexta?
—Claro, agora posso ir Senhorita?—Assim que ele fala eu percebo que ainda o tô impedindo de sair.
—Cla—claro.— tiro minha não de cima da dele a apertando conta meu próprio peito.— Eu te acompanho.
Assim que ele abre a porta e abra passagem para eu ir primeiro vejo Toronto no começo da escada, assim que ele me vê ele vem para o meu lado onde estava Merle que dá um passo para trás.
—Calma Merle, ele só quer te cheirar.— Digo pegando sua mão e a aproximando do focinho do meu cachorro, que assim que cheira abana o rabo, e lambe a mão do homem.—Viu, ele gostou de você.
—Puts e eu ontem morrendo de medo de você garoto.—Ele diz acariciando entre as orelhas do cachorro.
minutos depois ele larga o cachorro e descemos as escadas, destranco o porta e ele sai me dando um tchau com a mão. Mas eu vou até ele o puxando pela argola quando já está no último degrau, e deixo um beijo no canto de sua boca.
Ele me olha surpreso, mas sobe os degraus novamente e segurando minha cintura ele me puxa para si e aproxima nosso rostos, ficando a centímetros. De algum modo sei que ele tá me pedindo permissão, então fico nas pontas dos pés e selo nossos lábios.
Ele pede passagem com a língua e o simples selinho se tornou um beijo lento e carinhoso, nossas línguas dançavam dentro da boca um do outro, e ele da uma leve apertada na minha cintura, senti minhas pernas ficarem fracas e meu coração parecia querer sair da boca, mas a falta de ar vem nos obrigando a cessar o beijo, ele olha meus olhos e me dá um selinho se afastando e só olha do para trás quando já está a na caminhonete.
—Até Doc, nos vemos por aí.— Ele da uma piscadela e entra no carro, dando partida em seguida e parando novamente na garagem da casa a poucos metros.
Não espero ve-lo entrar, entro em casa e tranco a porta, me encostando nela e tocando meus lábios.
—Eu beijei, beijei Merle Dixon.—Falo com um sorriso e uma alegria que me contágio.
*Pov Merle.*
—Puta que pariu, eu beijei ela, caralho.— Falo entrando em casa, estou feliz pra caralho.
—Que isso Merle, beijou quem?— Leo perguntou me olhando a poltrona na sala, onde ela lia suas revistas em quadrinhos.
—Beijei um anjo Leo!.—Digo suspirando me jogando largadão no sofá.—Ela é tão linda, fofa, ela é perfeita.
—Credo, assim tu tá' parecendo os guri' da minha escola.— Ela me encara com uma cara de nojo, mas eu ignoro, eu beijei a Doc.
—Quem tá parecendo com quem?—Daryl vem da cozinha com uma torrada na mão que eu logo tomo de sua mão e começo a comer, ele me olha feio mas não fala nada.
— O mano aí, tá todo besta por ter beijado a doutora.
—Hum, voltou a ser um adolescente apaixonado Merle?—Daryl me provoca, e acaba recebendo um soco meu no braço.
—Continua com piada que eu te quebro na porrada —Digo sério.— Ela é diferente, eu realmente gosto da Bell.
—Ih, já tá até chamando por apelido fofo, a lá Daryl.
Os dois saem da sala rindo e eu apenas ignoro,essa sexta, vou ter um jantar com a minha anjinha, e nada vai estragar isso.
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Entre Dixon's - {Merle Dixon}•Reescrevendo•
RomanceAmabell finalmente conquistou seu sonho de se mudar para os estados unidos, como seus pais não tinham muita condição ela teve que estudar muito e consegui uma bolsa para a faculdade de medicina; Estava tudo certo, ela agora era uma interna no hospi...